Workshop resulta em 45 propostas para agilizar processos de execução fiscal

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Um total de 45 propostas de ações para agilizar os processos relacionados à cobrança de impostos foi o resultado do  Workshop sobre  Execução  Fiscal, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na última quinta-feira (08/10).  O evento contou com a presença de juízes e procuradores de diferentes estados e municípios  brasileiros, que debateram alternativas para dar vazão a esse tipo de processo.

Segundo o secretário-geral do CNJ,  juiz Rubens Curado da Silveira, essas iniciativas podem contribuir para redução do estoque processual e devem ser executadas em curto, médio e longo prazo. Dessa forma, algumas recomendações  de curto prazo e grande impacto deverão ser encaminhadas à apreciação do plenário do CNJ,  para dar maior agilidade à tramitação dos processos de execução fiscal, tais como o estabelecimento de um valor mínimo para início da execução fiscal;  protesto das dívidas com o governo somada à inscrição no SPC/Serasa ; utilização do  Sistema de  Penhora on- Line  (Bacenjud ) ;  do  Sistema de  Restrição  Judicial de  Veículos   (Renajud) , e do Sistema de Informações ao Poder Judiciário (Infojud ), que dá acesso a juízes, praticamente em tempo real, a dados cadastrais de pessoas físicas e jurídicas na Receita Federal e no Bacenjud; entre outras.

As 45 ações sobre a melhoria da execução fiscal no país também prevêem a criação de um cadastro único com informações sobre inadimplências. Considera ainda a criação de uma listagem de devedores por tipos de tributos e bens patrimoniais. Outra ação para combater a sonegação fiscal diz respeito à divulgação de medidas coercitivas, com vistas à prevenção educativa.

Participaram das discussões o conselheiro do CNJ, ministro Ives Gandra Martins Filho; o secretário-geral do CNJ, juiz Rubens Curado, o procurador-geral da Fazenda Nacional, Luís Inácio Adams, o procurador-geral do estado do Mato Grosso do Sul e presidente do Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais, Rafael Coldibelli e a juíza auxiliar da presidência do CNJ, Fabiana Zilles.

Veja aqui a íntegra das propostas apresentadas.

 

EN/MB/SR

Agência CNJ de Notícias”