Voluntária atua há mais de 15 anos como mesária em Curitiba (PR)

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Para Fabíola de Paoli, coordenadora da área financeira de uma escola de nível médio, eleição é sinônimo de uma grande festa. Na véspera e no dia do pleito, ela veste a camisa da Justiça Eleitoral para atuar como fiscal de prédio em Curitiba (PR).

Fabíola é uma das pessoas encarregadas de deixar o local de votação organizado para que o pleito transcorra com tranquilidade. Com muita alegria e dedicação, ela transforma a escola na qual presta serviços na época da votação em um ambiente leve e descontraído, com direito a lanche comunitário e bombons para incentivar as mesárias e os mesários.

Professora por vocação e de formação, Fabíola confessa que começou a trabalhar como voluntária com o intuito de receber os dias de folga que poderiam ser descontados durante o ano, mas que, no decorrer do processo, se apaixonou pela função que desempenha há mais de uma década.

Assista à entrevista no canal do TSE no YouTube

Desafio

Fabíola atua em um colégio eleitoral que reúne um grande grupo de pessoas idosas com quem se encontra a cada dois anos, no dia da votação. E foi justamente por já conhecer os hábitos do eleitorado que Fabíola considerou as Eleições Municipais de 2020 especialmente desafiadoras.

Como as eleitoras e os eleitores que frequentam a 2ª Zona Eleitoral da capital paranaense costumam aproveitar a ocasião para colocar o papo em dia, a voluntária precisou ter muito jogo de cintura como forma de assegurar o cumprimento das medidas sanitárias. “Eles têm mania de conversar na porta. Então, com a Covid-19, a gente teve que fazer uma área externa para que conversassem.”

Ela conta que, mesmo com os momentos difíceis vividos no pleito de 2020, pôde contar com o apoio de pessoas que se uniram para garantir que tudo corresse bem. “Foi muito forte trabalhar naquele ano de pandemia, porque eu estava com uma equipe extremamente reduzida e precisei que vestissem a camisa comigo.”

Segundo a professora, apesar de cada eleição ser única, alguns fatos sempre se repetem, como a confusão que algumas pessoas fazem na hora de digitar os votos na urna eletrônica. “Uma coisa que é muito engraçada e pela qual eu vivo sendo solicitada é que a urna pifou. Não é que a urna pifou, é que eles acham que é touchscreen. Então eu passo gritando no corredor, dizendo assim: ‘Gente, a urna não é touchscreen, vamos usar o teclado!’”

Fonte: TSE

Macrodesafio - Fortalecimento da relação interinstitucional do Judiciário com a sociedade