Na Vara de Violência Doméstica de Sobradinho (DF), as vítimas de violência agora aguardam pelas audiências em uma sala reservada. A ideia é preservar as vítimas, já fragilizadas pelo ambiente em que vivem, uma vez que, antes, elas ficavam expostas ao público que circulava pelos corredores do Fórum.

Enquanto esperam pelas audiências, as vítimas podem assistir a vídeos educativos, reportagens e matérias referentes à violência de gênero, em um ambiente mais humanizado. Além disso, são acolhidas por um funcionário da vara formado em psicologia, que as orienta e presta assistência necessária para a audiência.

A vara conta ainda com brinquedoteca integrada à sala de audiência, onde as crianças, filhos das vítimas que não participam do ato judicial, podem ficar em ambiente acolhedor, propício à idade, sem que os responsáveis as percam de vista. Os espaços foram montados com recursos da juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Rejane Jungbluth Suxberger, titular da Vara de Violência Doméstica de Sobradinho, e por meio de doações feitas por membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Fonte: TJDFT