Toda organização, independente do setor em que atua, está sujeita a uma crise. Se gerenciar uma empresa ou instituição não é uma tarefa fácil diante da velocidade das informações, gerenciar uma crise, então, torna-se ainda mais complicado por tratar-se de uma situação inesperada. Pensando nisso, o Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo decidiu formar um gabinete de gestão de crise. O passo inicial foi dado no último dia 18, durante seminário com a jornalista da Assessoria de Comunicação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cláudia Valente. O evento foi realizado na Escola Judicial e reuniu magistrados e servidores que ocupam cargo de direção em diversos setores do Tribunal. Ao abrir o seminário, a presidente do TRT-ES, desembargadora Claudia Cardoso de Souza, lembrou que o Tribunal capixaba, ao longo dos anos, construiu uma imagem de grande credibilidade perante a sociedade. “Assim como as grandes empresas estão estruturando comitês que se antecipam aos possíveis problemas que possam causar prejuízo à sua imagem institucional, a administração considera importante formar o seu gabinete de crise”, disse.
A jornalista Cláudia Valente iniciou sua apresentação definindo o que é crise: “evento que pode influenciar negativamente na reputação ou credibilidade da empresa ou instituição junto à sociedade”. De acordo com Cláudia, “a pior crise é aquela para a qual não estamos nem um pouco preparados”. A crise pode se desenvolver a partir de um fato ou boato e, uma vez instalada, requer ações rápidas e estratégicas. Daí a importância de ter um comitê gestor de crise.
O comitê de crise deve ser formado por um membro da direção com poder de decisão, um técnico de cada área chave e um assessor de imprensa. Os gestores devem se reunir, pelo menos, uma vez por semestre e a cada novo evento significativo, para analisar os planos e cenários adversos que podem influenciar a instituição. Os integrantes do comitê devem conhecer profundamente as instalações e serviços das diversas unidades da instituição e saber o que está acontecendo, semanalmente. É importante também que cada um tenha os contatos telefônicos de todos os gestores, sempre à mão.
Cláudia Valente citou casos bem sucedidos de gerenciamento de situações negativas e propôs um exercício prático, no qual os participantes tinham que identificar problemas e apontar soluções a fim de evitar o surgimento de uma crise. Afinal, como ensina o velho dito popular, “prevenir é o melhor remédio”.
Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT-ES