Tribunal potiguar capacita guardas de São Gonçalo para a Patrulha Maria da Penha

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A Coordenadoria Estadual da Mulher do TJRN (CE-Mulher) promove, durante manhã e tarde desta terça-feira (27/2), capacitação dos profissionais de segurança pública, integrantes da Guarda Municipal de São Gonçalo do Amarante, para a instalação da Patrulha Maria da Penha, a partir de 8 de Março – Dia Internacional da Mulher. O evento aconteceu na sede da corporação e contou com a presença dos 47 guardas municipais da cidade da Grande Natal e de membros da Secretaria Municipal de Assistência Social.
Coordenador estadual da CE-Mulher, o juiz Fábio Ataíde, abordou assuntos como o Centro de Proteção às Vítimas e o Radar da Vulnerabilidade Feminina, dispositivos do TJRN que buscam auxiliar no combate à violência e na promoção da cultura de paz, em seu pronunciamento na abertura do curso. “Precisamos sempre investir em tecnologia e capacitação. Eu fico grato em saber que a rede está se estruturando em São Gonçalo, o Judiciário não trabalha sozinho, nenhuma instituição trabalha sozinha. É graças a essa rede que damos visibilidade às mulheres que passam por violência”, ressalta o magistrado.
De acordo com a secretária-executiva da Coordenadoria da Mulher do Judiciário potiguar, Patrícia Cabral, a iniciativa acontece a partir de uma conversa entre as instituições em uma das edições do Justiça na Praça, que ocorreu na cidade, e tem como objetivo de ampliar a rede de proteção à população feminina. A equipe multidisciplinar do órgão abordou, durante o dia, temas como a Lei Maria da Penha, tipos de violência, Medidas Protetivas de Urgência e outros assuntos que auxiliem os guardas na hora da prevenção e enfrentamento a episódios de violência doméstica.
O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Eraldo Paiva, pontuou que a parceria entre as instituições é essencial para que o trabalho em prol da sociedade seja efetivo. “É fundamental a integração das instituições, nós precisamos estar integrados à comunidade escolar, Guarda Municipal, Judiciário, delegacias, sociedade no geral. Infelizmente nossa sociedade é machista e precisamos combater isso constantemente, essa tem que ser uma ação de desconstrução cultural, porque o machismo mata, oprime, sequela, prejudica não só as mulheres, mas a construção de uma sociedade melhor”, disse o governante da cidade.
Fonte: TJRN
Macrodesafio - Garantia dos direitos fundamentais