A administração do Tribunal implantou ferramentas de Inteligence Business (inteligência empresarial), para “conversar” com os diversos sistemas informatizados do órgão e coletar dados para transformá-los em informação estratégica. O objetivo é avaliar seus indicadores de consumo e de custeio, e estabelecer metas objetivas voltadas à transparência e ao aperfeiçoamento da gestão e do gasto dos recursos públicos.
Os sistemas informatizados de avaliação informam, em tempo real e em formato de painéis gráficos com a série histórica, dados relacionados a materiais (escritório, garrafões de água, entre outros); combustíveis (por tipo e placa de veículo, nome do servidor requisitante do transporte etc); ordem de serviço dos equipamentos de informática; e contratos vigentes; entre outros. Os dados são relacionados a indicadores-base para o atingimento de metas equilibradas de consumo. Outros painéis relacionados ao consumo de água, energia, manutenção da frota, telefonia e impressões estão em fase de construção.
Em paralelo, o órgão estimula, por meio de campanhas, a reflexão dos servidores sobre a importância de minimizar os seus impactos no meio ambiente, como, por exemplo, adotar a coleta seletiva, avaliar a real necessidade de impressão e de consumir recursos naturais e materiais de escritório.
Contratações – Em continuidade a esse trabalho, o TJDFT está implantando o seu Plano de Logística Sustentável (PLS), em atendimento à Instrução Normativa nº 10/2012, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SLTI/MPOG). O plano prevê o monitoramento e aperfeiçoamento das contratações, consumos e a implantação de ações de qualidade de vida e de inclusão, além de ações mitigadoras dos impactos orçamentários e socioambientais.
Para difundir a visão sobre os consumos e custeio públicos, o TJDFT realiza, no próximo dia 24, uma Mesa Redonda com especialistas da SLTI/MPOG, do Tribunal de Contas da União, e do Superior Tribunal de Justiça. Serão debatidos os novos paradigmas da gestão administrativa e do orçamento, a responsabilidade dos órgãos públicos na prestação de contas, e os mecanismos de racionalidade, transparência e aperfeiçoamento do desempenho dos gastos públicos.
Fonte: TJDFT