A busca da eficiência do controle e fiscalização na gestão dos custos operacionais das comarcas do Poder Judiciário de Mato Grosso (PJMT) norteia o projeto Orçamento Matricial, que será retomado pela Coordenadoria de Planejamento do Tribunal de Justiça (TJMT) em 2017. Serão incluídas mais duas despesas: impressão e consumo de papel. Outra novidade será a participação das secretarias e das coordenadorias do tribunal.
O Orçamento Matricial é um projeto piloto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que foi implementado pelo TJMT para reduzir despesas em quatro setores: correio, energia elétrica, telefonia móvel e fixa. Uma vantagem do projeto é o custo zero para implementá-lo.
Ações pequenas e individuais, como desligar os computadores e apagar as luzes ao sair, resultam em economia e contribuem para sustentabilidade, segundo a assessora de planejamento da Coplan, Vera Lícia de Arimatéia.
“Houve uma mudança de hábito e uma redução significativa de gastos nas comarcas. Como se trata de uma mudança cultural a gente não pode esperar um impacto imediato. É uma ação de médio e longo prazo, mas que desde o início as comarcas estão inteiradas e trabalhando junto com a gente nesse aspecto. As novidades em 2017 vão fazer a gente ampliar ainda mais esses resultados”, disse.
Vera Lícia explicou ainda que a partir de agora a matriz orçamentária será reestruturada com as novas despesas e serão apuradas já partir de novembro de 2016 até outubro de 2017, com vistas a premiações e entrega de selos de reconhecimento, nos mesmos moldes do ano anterior. “O sistema é o mesmo: quatro selos de reconhecimento sendo: diamante, ouro, prata e bronze para quem mais economizar.”
Na avaliação da assessora da Coplan, o processo é eficiente para o controle de despesas fixas, com redução de forma sustentável. “Está cada vez mais evidente que a economia é um fator fundamental para se rever a forma de uso e melhor alocação dos recursos. Temos que desenvolver essas boas atitudes de economia paulatinamente para termos um resultado cada vez melhor. Temos que fazer hoje para daqui cinco ou 10 anos colhermos os resultados ainda melhores”.
Fonte: TJMT