Tribunal Federal da 5ª Região encerra última etapa de curso de formação em Justiça Restaurativa

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Durante toda a semana, os participantes puderam colocar em prática os conhecimentos adquiridos na etapa teórica do curso - Foto: Ascom TRF5
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Terminou, na tarde da última sexta-feira (5/7), a última etapa do curso regional de formação em Justiça Restaurativa da Justiça Federal da 5ª Região (JF5). A capacitação teve início na última segunda-feira (1º/07), com o objetivo de formar facilitadores, e reuniu magistrados e servidores que trabalham nos Centros de Justiça Restaurativa da JF5.

O treinamento aconteceu no Laboratório de Inovação da Escola de Magistratura Federal da 5ª Região (Esmafe).Durante toda a semana, os participantes puderam colocar em prática os conhecimentos adquiridos na etapa teórica do curso. Para Carla Rodrigues de Souza, instrutora do treinamento e supervisora do Centro de Justiça Restaurativa da Justiça Federal em São Paulo (CEJURE/SP), esse tipo de capacitação é fundamental para atuação dos profissionais que lidam com o tema. “É uma área que precisa de muita técnica, muita metodologia, mas também de muita sensibilidade para agir”, afirmou.

Ainda segundo Rodrigues, o treinamento atingiu os objetivos traçados, e os participantes concluíram a capacitação entendendo o que é a Justiça Restaurativa, vivendo experiências restaurativas e passando por um profundo processo de transformação. “Sou grata não só pela oportunidade de estar aqui ministrando esse curso, mas também pelo fato de a JF5 acreditar na Justiça Restaurativa como um potencial de transformação e uma nova tecnologia de convivência”, concluiu.

O coordenador do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Justiça Federal em Alagoas (JFAL), juiz federal Rosmar Rodrigues Alencar, afirmou que o curso foi um marco. Segundo o magistrado, o treinamento possibilitou a articulação entre o conteúdo dogmático já disponível e uma proposta inovadora de trabalhar elementos de restauração, como a fixação de obrigações e responsabilidades entre os envolvidos, em um círculo participativo. “Esperamos que haja uma mudança de postura e de atitudes, a fim de se trabalhar outras perspectivas de concretização do Direito”, ressaltou Alencar.

O servidor da 10ª Vara Federal de Alagoas, Rodrigo Lima da Silva, que também participou da capacitação, disse que a prática foi uma experiência muito além do que se está acostumado a fazer em termos de Justiça. “É um encontro com a vulnerabilidade do outro, que se conecta à nossa, com o objetivo de que as partes cheguem a um resultado que seja satisfatório para todos”, afirmou.

Fonte: TRF5

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