O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, debateram esta quarta-feira (16/2) o cumprimento das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O julgamento de ações penais de competência do júri, Justiça Restaurativa, inspeção nos sistemas penais e adoção e acolhimento foram alguns dos temas debatidos.
“Estamos reunidos para discutir ações para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pelo tribunal. Não estamos atingindo, por exemplo, a Meta 1 do CNJ (julgar mais processos que os distribuídos). Também precisamos olhar com atenção a situação dos tribunais do júri, pois muitos estão com retenção de processos. Vamos arrumar a casa e o selo do CNJ será a consequência. O objetivo principal é melhorar o funcionamento de nossas serventias”, afirmou o presidente.
A diretora do Departamento de Gestão Estratégica e Planejamento do TJRJ Michele Vieira apresentou os pontos em que há necessidade de melhoria no Judiciário fluminense e de possíveis ações para solução desses problemas. As pessoas participantes sugeriram também práticas que podem facilitar o andamento dos processos e decidiram, entre outras iniciativas, realizar um levantamento em todo estado sobre os tribunais do júri.
Selo CNJ
Em 2021, o TJRJ conquistou o selo Prata no Prêmio CNJ de Qualidade, que estimula os tribunais brasileiros a buscarem a excelência na gestão e no planejamento de suas atividades. A pontuação leva em conta critérios sistematizados em quatro categorias: Governança, Produtividade, Transparência, e Dados e Tecnologia. O tribunal atingiu a pontuação de 57,4% na premiação que avaliou 137 critérios.
Fonte: TJRJ