Tribunal de Justiça atinge 22% da meta de plano de sustentabilidade

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Pouco mais de oito meses após a implantação do Plano de Logística Sustentável (PLS-TJ) para o quinquênio 2015-2020, aprovado em setembro de ano passado, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) já atingiu 22% de sua meta, anunciou o presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade do tribunal (Cosus), desembargador Jessé Torres. Segundo o desembargador, das 215 ações estabelecidas, 48 foram concluídas.

O anúncio ocorreu durante a cerimônia de Apresentação das Expectativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a Implementação da Resolução 201/2015, apresentada pelo conselheiro do CNJ José Norberto Lopes, na quinta-feira (12/5), no TJRJ. Durante a solenidade, foi exibido um vídeo com as ações do PLS desenvolvidas pelo tribunal.

O plano foi lançado com o objetivo de contribuir para uma sociedade mais atenta à responsabilidade socioambiental. Ele busca a adoção de práticas de gestão que levem em conta a preservação dos recursos naturais e a economia desses recursos no Poder Judiciário. Para isso, é baseado em sete eixos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos sólidos; qualidade de vida no ambiente de trabalho; educação, comunicação e sensibilização ambiental; licitações sustentáveis; construções sustentáveis; e responsabilidade social.

Forma de administrar – O conselheiro do CNJ elogiou o trabalho desenvolvido pelo TJRJ na área de sustentabilidade e destacou a importância de todos os tribunais do país aderirem ao PLS-PJ, lançado pela Resolução 201/2015. “Hoje, temos 39 tribunais que já apresentaram o seu PLS. Alguns já estão bastante avançados, como o TJRJ. O Judiciário fluminense tem muito que nos ensinar. Mas temos que atrair todos os tribunais do país. Acreditamos que esta adesão vai provocar uma verdadeira revolução na forma de administrar na Justiça brasileira”, destacou Campelo.

O presidente do TJRJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, ressaltou que o Judiciário fluminense ainda tem muito a avançar na busca de uma gestão cada vez mais sustentável. Para isso, considera fundamental que todos os tribunais do Rio de Janeiro troquem experiências sobre os trabalhos desenvolvidos em relação ao PLS.

“O Tribunal de Justiça se sente muito honrado com a visita do CNJ, como reconhecimento do trabalho que estamos desenvolvendo visando à promoção da sustentabilidade. Já avançamos muito, como bem destacou o desembargador Jessé Torres, mas ainda temos um caminho a percorrer para alcançarmos todos os nossos objetivos. Precisamos ampliar nosso papel de ilhas isoladas e trocar as experiências desenvolvidas nesta área com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), Tribunal Regional Federal (TRF-2ª Região) e Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) para construir o nosso arquipélago da sustentabilidade”, afirmou.

Fonte: TJRJ