Com a implantação do Processo Judicial Eletrônico, a Justiça do Trabalho se modernizou, descartou o uso do papel e garantiu mais celeridade e segurança na tramitação dos processos. Porém, com a digitalização de processos que passaram do meio físico para o eletrônico, surgiu um novo desafio: a destinação para a imensa quantidade de pastas plásticas que acondicionavam os autos dos processos.
Em busca de uma solução, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (Amazonas e Roraima), por meio da Coordenação do Prédio Anexo I, em parceria com a Seção de Gestão Socioambiental e contribuição da Secretaria Judiciária, passou a adotar medidas para reutilizar as pastas de processos físicos que foram desmontados para fins de digitalização.
Conforme explica a juíza do trabalho coordenadora do Anexo I, Edna Maria Fernandes Barbosa, foi criada uma força-tarefa para higienizar as pastas e deixá-las disponíveis para o reuso. “Após a digitalização, as Varas do Trabalho encaminham os processos para a Seção de Gestão Documental, onde as capas são higienizadas e colocadas à disposição do público interno por meio do sistema de pedido de material de consumo do Almoxarifado”, explicou.
Ao todo, o TRT11 digitalizou mais de 8 mil processos em um mutirão iniciado em 2015, com o objetivo de zerar o acervo de processos físicos, resultando na sobra de milhares de pastas de plástico. A presidente do TRT11, desembargadora Maria das Graças Alecrim Marinho, declarou que “a ideia é reutilizar o material, evitando a compra de pastas de papel, o que resultará, diante da crise financeira pela qual o país atravessa e do corte orçamentário sofrido pelo tribunal, em compromisso no uso dos recursos públicos e valorização do meio ambiente”.
Fonte: TRT11