O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, no âmbito do Programa Justiça 4.0, o Guia de Alinhamento Estratégico de Implantação da Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br). A publicação, direcionada aos órgãos do Poder Judiciário, tem o objetivo de contribuir para a compreensão de aspectos essenciais para a implantação da Plataforma, bem como fornecer direcionamentos da estratégia digital e processos de trabalho dos tribunais.
O Guia foi instituído pelo CNJ na Portaria n. 36/2023 e apresenta a visão geral da PDPJ-Br, o plano de implantação, a formação e sustentação do repositório de microsserviços e o desenvolvimento colaborativo de soluções. A PDPJ-Br, instituída em 2020 (Resolução n.º 350/2020), é a plataforma em nuvem e colaborativa do Judiciário, que cria um ambiente de soluções nacionais disponibilizadas em formato de microsserviços. A publicação já está disponível para download na Biblioteca Digital do CNJ.
“A PDPJ-Br, para além de uma plataforma, é uma política pública de governança e gestão do processo judicial eletrônico, que fortalece o espírito colaborativo entre tribunais de todo o país e é um agente indutor e condutor do processo de transformação digital do Poder Judiciário brasileiro”, afirma o secretário de Estratégia e Projetos, Frederico Montedonio Rego
Segundo esclarece o juiz auxiliar da presidência do CNJ João Thiago Guerra, cabe ao CNJ orquestrar o conjunto de ações necessárias para enfrentar o atual estado do ambiente tecnológico do Judiciário, caracterizado pela fragmentação da política de transformação digital, subsistência de ilhas de defasagem tecnológica, sobreposição de iniciativas de criação de novas soluções e multiplicidade de sistemas com o mesmo escopo negocial.
“A integração entre múltiplas plataformas, o alinhamento dos padrões tecnológicos de desenvolvimento e a convergência dos sistemas legados para uma plataforma orientada a microsserviços modulares é fundamental para potencializar a transformação digital do Poder Judiciário”, explica.
Texto: Vanessa Maeji
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias