Tráfico de órgãos, morte cerebral e outros receios
A falta de informação leva muitas famílias a negar a autorização para a doação de órgãos dos parentes falecidos. Isso impede que um momento de sofrimento transforme-se em esperança para outras pessoas. | |
Morte cerebral – Para algumas famílias, o fato de o coração ainda bater após a declaração de óbito pode significar que a pessoa ainda tem alguma chance de viver. Isso não é verdade. Nesses casos em que é declarada a morte do cérebro, o coração só bate porque está ligado a um aparelho. O batimento artificial do coração mantém outros órgãos oxigenados, permitindo que eles sejam utilizados para transplante. Quanto antes autorizada a doação, mais chances de salvar vidas! | |
Deformação de cadáver – O corpo em que foi retirado órgãos fica aparentemente igual a de outro, isso porque os hospitais autorizados a retirar órgãos têm de recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe faz muita! | |
Tráfico de Órgãos e Sistema Nacional de Transplantes – Depois que o Sistema Nacional de Transplantes foi criado, o processo de doação está mais seguro no Brasil. A fila de espera para transplantes é única, o que facilita o controle e evita que pessoas com maior poder aquisitivo sejam atendidas primeiro. A preocupação em identificar e punir qualquer tipo de tentativa de comércio de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo humano para transplantes está expressa nas Leis n. 9.434/1997 e 10.211/2001; e no Decreto nº 2.268/1997. |