Vara de Medidas Socioeducativas do DF faz um ano de vida

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Com motivos para comemorar, a Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do Distrito Federal (Vemse) completou um ano de instalação no dia 15 de agosto. Em um ano, a unidade judiciária conseguiu arquivar mais de 4,5 mil processos: no início dos trabalhos, eram cerca de 12 mil feitos e hoje eles são pouco mais de 7,7 mil em andamento. Nesse período, conseguiu também formar uma equipe entrosada, além de conquistar espaço e o apoio da Vara da Infância e da Juventude e da Secretaria da Criança do DF. Recentemente, a Vemse teve sua estrutura organizacional formalizada pelo TJDFT, por meio da Portaria Conjunta nº 57, de julho de 2013.

Segundo a juíza Lavínia Tupy, que assumiu desde o início a titularidade da Vemse, o resultado positivo é fruto da união de esforços de todos os envolvidos. “A cada obstáculo, alguém se prontificava a ajudar. Ninguém faz nada sozinho”, reconhece a magistrada. Para ela, as dificuldades foram superadas porque a equipe acreditou no alcance de um patamar de excelência para o sistema socioeducativo. “O trabalho está sendo muito gratificante”, afirmou.

A juíza agradeceu e parabenizou todos os servidores pelo trabalho desenvolvido, destacando a união, a harmonia, o bom humor e a alegria contagiante da equipe. “Nós nos tornamos uma família”, destacou. Ainda de acordo com a magistrada, quando o espírito de equipe prevalece, as pessoas sentem a necessidade de ajudar os colegas. É essa integração, na sua visão, que contribui para a qualidade da prestação jurisdicional da Vemse.

A diretora da Secretaria Judicial da Vemse, Cristiani Vianna, ressaltou que o foco da vara deixou de ser apenas os processos e se voltou para os adolescentes, fazendo com que eles recebam a atenção que merecem. O servidor Newton Rodrigues lembrou que no início da vara havia muitos processos e a equipe era pequena. Para ele, a Vemse hoje está encontrando o equilíbrio entre a quantidade e a qualidade. A realização de audiências nas unidades de internação são um exemplo do avanço no atendimento aos adolescentes. “Estamos no caminho certo”, avaliou.

Fonte: TJDFT