Lançado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o podcast e o videocast Casos Forenses contam a trajetória de processos marcantes que moldaram a história do tribunal. Com um levantamento feito em bibliotecas, arquivos e museus, juntamente com a digitalização dos autos, o projeto se esforça para preservar a integridade dos documentos históricos do TJSP.
Em sua produção, o conteúdo destaca casos emblemáticos, oferecendo ao público a oportunidade de conhecer a atuação do sistema de justiça a partir de perspectiva histórica. O programa pode ser acessado pelos principais agregadores de podcast e a versão em vídeo pelo canal oficial do YouTube do TJSP.
Os dois primeiros episódios, lançados em 2022, apresentaram o Crime da Mala (1928) e o Crime do Restaurante Chinês (1938). Com novos episódios em produção para este ano, o projeto continua a expandir seu alcance e a enriquecer a compreensão da história do Judiciário paulista. O programa inclui entrevistas com especialistas, profissionais do Judiciário e convidados como historiadores, pesquisadores e jornalistas.
Além de trazer à tona casos importantes, o podcast se destaca por seu compromisso com a preservação do patrimônio da cultura judicial. Ao resgatar essas histórias, o projeto oferece ao público a oportunidade de se conectar com o passado do Judiciário e compreender a evolução da Justiça ao longo do tempo.
Prêmio CNJ de Memória do Poder Judiciário
Desde seu lançamento, o podcast Casos Forenses tem atraído público significativo, acumulando mais de 17 mil acessos, o que levou a iniciativa a receber recentemente o reconhecimento do Prêmio CNJ de Memória do Poder Judiciário, na categoria Patrimônio Cultural Museológico. Esse prêmio destaca a relevância da iniciativa e seu impacto na preservação e na valorização do patrimônio histórico do Judiciário brasileiro.
O prêmio faz parte da política do CNJ, reconhecendo ações, iniciativas e projetos que contribuem para a preservação, a valorização e a difusão dos bens culturais materiais e imateriais do Judiciário, integrantes do patrimônio cultural brasileiro, além de promover os direitos humanos.
Texto: Maria Paula Meira
Supervisão: Jônathas Seixas
Agência CNJ de Notícias