Em sessão do Pleno realizada na última segunda-feira, (14/12), os desembargadores do Tribunal de Justiça, aprovaram, por unanimidade, o planejamento estratégico do Judiciário capixaba para os próximos seis anos. Entre os destaques, estão a criação de uma central de conciliação para os Juizados Especiais do Espírito Santo e ampliação da Justiça Comunitária para o interior do Estado.
De acordo com o presidente em exercício do Tribunal de Justiça, desembargador Álvaro Bourguignon, o planejamento estratégico é um instrumento importante para garantir a continuidade administrativa do Judiciário, que tem mandatos de dois anos para cada presidente. “O planejamento estratégico é a delimitação de metas, cujo maior objetivo é impedir a descontinuidade de gestão, a intenção é garantir a eficiência e a economicidade”.
O Planejamento prevê a efetivação de oito tópicos, entre elas, a garantia da agilidade na tramitação dos processos, o aprimoramento da comunicação entre a Justiça e a comunidade e o aperfeiçoamento da Tecnologia da Informação.
O presidente destaca também a necessidade de restruturação administrativa do Judiciário que possibilite a maior mobilidade dos servidores e a realização de concursos públicos.Para a efetivação do planejamento, os assessores econômicos, Adriano Spessimilli e Maria Elyza de Souza, coordenadores do projeto, reuniram diretores, assessores, representantes do sindicato dos servidores para ouvir sugestões e opiniões. Além disso, o projeto contou com a consultoria da Fundação Getúlio Vargas
O planejamento estratégico é uma exigência da Resolução 70 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina que Tribunais de todo o país planejem suas ações para um período mínimo de cinco anos. O planejamento atende também o estabelecido pela Meta I do CNJ, que determina “o desenvolvimento e/ou alinhamento do planejamento estratégico plurianual”. No entanto, o presidente Álvaro Bourguignon ressalta que, mesmo antes da determinação, o Judiciário capixaba já contava com um planejamento estratégico. “O planejamento anterior era para quatro anos, fizemos uma adaptação para que as ações contemplem os próximos seis anos”, destaca.
Fonte: TJES
