TJ de Alagoas adota novo método para reconhecimento de paternidade

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O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), em parceria com o Laboratório de DNA Forense da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), implantará em breve um novo método para identificação de paternidade, coletando células da mucosa bucal. A novidade reduzirá em cerca de 90% o tempo de processos de reconhecimento paterno.
    
A apresentação da proposta de coleta simplificada de amostra biológica de DNA foi apresentada na última sexta-feira (13/02) à presidente do TJAL, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, que aprovou a novidade.
 
O método desenvolvido possibilita a coleta no momento em que os pais participam da primeira audiência no Núcleo, tornando mais rápida a conclusão dos processos.   Atualmente, após a audiência, e quando o pai quer reconhecer o filho e fazer o teste de DNA, marca-se um encontro, envia-se um pedido para o TJ autorizar o exame e, se autorizado, a Corte envia um ofício informando o resultado ao Núcleo. Depois desses procedimentos, os pais da criança são intimados.
    
O laboratório de DNA forense da Ufal já está treinando funcionários do Núcleo para a aplicação do novo método. Hoje é feita a coleta da amostra de sangue no laboratório, o que é mais trabalhoso e demanda certas dificuldades. Com o novo método, qualquer assistente do próprio Núcleo poderá fazer a coleta do material.
     
A nova abordagem humaniza todo o processo. Na maioria das vezes as pessoas que vêm ao Núcleo são humildes e mal podem pagar o deslocamento até o fórum. O novo método também é uma maneira de colaborar com a população neste sentido. O convênio entre o TJ e a Ufal permite a produção de 50 exames por mês. A tendência, com o novo método, é aumentar o número para 80, acrescendo 30 exames mensais.

Fonte: Assessoria de Comunicação TJAL