Na Corregedoria-Geral de Justiça de Rondônia, uma ferramenta já usada em sessões para sustentações orais agora é útil também para decidir questões administrativas do sistema dos juizados especiais e da Operação Justiça Rápida. Trata-se do Sistema Nacional de Videoconferência, que aproximou magistrados do interior e da capital para alinhar ações de solução de conflitos.
Realizada no dia 26 de agosto, a reunião foi presidida pelo desembargador Raduan Miguel Filho, com a participação presencial dos juízes Cristiano Mazzini, Guilherme Baldan, Johnny Gustavo Clemes, e a virtual dos juízes Denise Pipino, da Comarca de Nova Brasilândia do Oeste, e Wilson Gama, de Pimenta Bueno.
O Sistema Nacional de Videoconferência é um projeto piloto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibilizado para todas as corregedorias dos Tribunais de Justiça do país. A solução permite reuniões interestaduais entre magistrados, porém pode ser utilizada também em julgamentos processuais, diante do novo Código de Processo Civil.
A primeira vez que o TJRO utilizou a ferramenta foi em 13 de abril, em julgamento da 2ª Câmara Cível, com a participação de uma advogada da capital paulista. Em 2 de agosto, outra sessão foi realizada na 1ª Câmara Cível do tribunal no julgamento de uma apelação cível, com a participação de um advogado de Belo Horizonte (MG).
Tanto durante o julgamento, quanto durante a reunião administrativa do Sistema dos Juizados Especiais, o desembargador Raduan Miguel Filho, que atuou como relator do processo e como responsável pelo Sijesp, afirmou que o Tribunal de Justiça de Rondônia está sempre na vanguarda da tecnologia.
Fonte: TJRO