O Comitê de Governança e Coordenação do Sistema de Auditoria Interna do Poder Judiciário (SIAUD-Jud) aprovou na reunião ordinária da última quinta-feira (25/03) o adiamento para 2022 da ação coordenada de auditoria que avaliaria a acessibilidade dos sistemas informatizados e a acessibilidade física dos tribunais brasileiros. De acordo com os membros do Comitê, é melhor esperar a pandemia passar, em especial para poderem avaliar as instalações dos prédios.
Esse é o segundo adiamento da ação, que estava prevista inicialmente para acontecer em 2020. A decisão ainda precisará ser submetida à Comissão Permanente de Auditoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para deliberação.
O Comitê de Governança e Coordenação do SIAUD-Jud é disciplinado pelas Resoluções nºs 308 e 309 do CNJ, que trouxeram modificações e inovações na atividade de auditoria interna realizada no Poder Judiciário. A Resolução CNJ nº 309/2020 disciplina as diretrizes técnicas das atividades de auditoria interna do Judiciário. Já a Resolução nº 308 organiza as atividades de auditoria interna, sob a forma de sistema e instituiu o Comitê de Governança e Coordenação do Sistema de Auditoria Interna do Poder Judiciário (SIAUD-Jud), que é composto por 18 membros, eleitos dentre os dirigentes das Auditorias Internas dos Conselhos e tribunais do país, com o objetivo de uniformizar os procedimentos e entendimentos relacionados à auditoria interna.
Segundo a Resolução CNJ nº 308, o Comitê possui diversas competências, entre elas, avaliar e debater temas que objetivem alinhar e harmonizar as práticas e os procedimentos relacionados com as atividades das unidades de auditoria interna dos órgãos jurisdicionados ao CNJ; estabelecer diretrizes para promover padronização e racionalização de procedimentos afetos à realização das avaliações e consultorias; formular propostas de metodologias para avaliação e aperfeiçoamento das atividades do SIAUD-Jud; propor ações de capacitação na área de auditoria; e organizar fórum permanente destinado a debater temas práticos e teóricos, voltados à área de auditoria.
Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias