Como etapa do plano de expansão do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em Mato Grosso, servidores da Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, da Terceira e da Quarta Câmaras Cíveis de Direito Público de Mato Grosso estão participando de treinamento ofertado pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação em parceria com a Escola de Servidores, ministrado desde a segunda-feira (16/11). A iniciativa foi bem recebida.
“Eu particularmente acho o treinamento necessário, porque é o momento de aprender e tirar dúvidas. Estou achando ótimo, até mesmo porque na minha avaliação o PJe é fantástico. Ele vai reduzir o trabalho dentro das secretarias e dar mais celeridade processual. É uma ferramenta excelente”, afirmou a servidora Carla Martins Arcanjo, diretora da Quarta Secretaria Cível.
Para ela, o PJe vai reduzir a burocracia no trâmite processual, dar dinamicidade e rapidez. “Como é uma ferramenta nova, no começo podemos ter algumas dificuldades, mas acredito que serão poucas, porque estamos conseguindo sanar muitas dúvidas no treinamento. O PJe é um caminho sem volta. Acho que devemos acompanhar essas mudanças. O Judiciário tem, sim, que inovar e se modernizar sempre”, reforçou.
Quem também gostou do curso é a servidora Ângela do Carmo, diretora da Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo. Será a primeira vez que a servidora irá trabalhar com esta nova ferramenta. “A capacitação é excelente e o instrutor é bastante didático. Acho o curso bastante válido. Tem uma série de pormenores na ferramenta que só no dia a dia vamos descobrir e poder sanar eventuais dúvidas. Já foi disponibilizado no site do tribunal um manual sobre o PJe para nos auxiliar, mas é claro que cada secretaria tem suas peculiaridades e muitas coisas terão que ser adequadas quando estivermos usando o sistema”, observou.
Boa noção – Para o instrutor Rosivaldo Rodrigues, é importante que todos conheçam como o sistema funciona, para saber como operacionalizá-lo. “Essa capacitação é para que todos aqueles que vão utilizar a ferramenta tenham uma boa noção do sistema, saibam como incluir um documento e mudar o processo de uma tarefa para outra. Além disso, no momento de pedir o suporte eles saberão o que pedir”, disse.
Ele explica que com as Varas de Fazenda Pública e de Execução Fiscal, de Cuiabá, trabalhando com o PJe, os recursos passarão a subir para a segunda instância também pela via online, daí a necessidade de os servidores que trabalham nas secretarias para onde os recursos são encaminhados serem capacitados. “Esses processos da Fazenda Pública e da Vara de Execução Fiscal caem normalmente em alguma dessas câmaras. Hoje, os processos vêm de modo físico. Como o PJe já está implantando nessas varas, queremos evitar exatamente isso. Tudo virá pela via online e não mais pelo meio físico, o que irá facilitar o trabalho”, explicou o instrutor.
Criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e desenvolvido por meio de uma extensa rede de governança que conta com a colaboração de magistrados e servidores de todos os ramos da Justiça brasileira, o PJe possibilita mais celeridade e inteligência na tramitação processual, que passa do meio físico para o meio eletrônico, resultando em economia e agilidade no andamento dos processos. Atualmente instalado em 25 unidades judiciárias de primeira instância, a plataforma conta com 17 mil processos em tramitação em Mato Grosso.
Fonte: TJMT