Muitas são as possibilidades da aplicação das pesquisas empíricas no Poder Judiciário. Com base em informações concretas, é possível elaborar desde trabalhos científicos, matérias jornalísticas até políticas públicas, promovendo a transparência e o conhecimento na melhoria de vida da população brasileira.
Na próxima sexta-feira (17/5), o Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove seminário que vai abordar a relevância do uso das Tabelas Processuais Unificadas na produção de estatísticas da Justiça. O evento pode ser acompanhado pelo Canal do CNJ no YouTube, a partir das 16h.
A ideia é orientar aqueles que lidam diretamente com a prestação jurisdicional a não apenas entenderem o valor das pesquisas, mas como e o que podem fazer com esse conhecimento e acesso a dados, em seu dia a dia. A iniciativa compõe a série ‘Como fazer Pesquisas Empíricas aplicadas a Políticas Judiciárias’, cujo objetivo é explicar os fundamentos dos estudos empíricos, como produzir dados e analisá-los, entre outras etapas relevantes do processo de construção de pesquisa empírica aplicada ao Direito.
A pesquisa empírica é uma abordagem científica que visa coletar dados observáveis e mensuráveis através de métodos e técnicas de pesquisa. Entender os dados pode evitar com que os gestores públicos ajam com base em teorias não comprovadas ou ideias pré-concebidas, permitindo que utilizem as informações que têm em mãos de maneira mais assertiva e eficaz.
A abertura do seminário ficará a cargo da juíza auxiliar da Presidência do CNJ e supervisora do DPJ Ana Aguiar. O painel sobre as Tabelas Processuais Unificadas e o impacto nas estatísticas do Poder Judiciário ficará a cargo da diretora de Projetos e do diretor Técnico do DPJ, respectivamente, Isabely Mota e Igor Stemler. Em seguida, os participantes poderão fazer perguntas e tirar dúvidas sobre o tema.
As Tabelas Processuais Unificadas do Poder Judiciário foram criadas pela Resolução CNJ nº 46/2007 para aprimorar a coleta de informações estatísticas ao planejamento estratégico do Poder Judiciário e melhorar o uso da informação processual.
Acompanhe o seminário no canal do CNJ do YouTube
Texto: Regina Bandeira
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias