O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles e o representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juiz conselheiro Paulo Tamburini irão abrir a Semana Nacional de Conciliação às 8h do dia 7 de dezembro, no Centro de Cultura e Convenções de Goiânia. A intenção dos conciliadores é resolver as pendências de mais de dez mil processos nos cinco dias de trabalho, no maior mutirão de conciliação de todos os tempos já realizado pelo TJGO.
A previsão é de que cerca de mil pessoas, entre juízes, conciliadores e auxiliares atuem no atendimento de forma voluntária em todo o Estado. Somente no Centro de Convenções de Goiânia serão montadas 200 bancas. Das 10.582 audiências designadas, 8.146 serão realizadas em 70 comarcas (varas e juizados) do interior do Estado e 2.436 na comarca de Goiânia. Também serão montadas 67 bancas em 22 varas e juizados da Capital.
O desembargador Paulo Teles espera que o evento consiga o maior número de acordos celebrados que, nas bancas de conciliação realizadas no dia 28 de junho de 2009 foi de 55,3%. “A nossa expectativa é que os acordos sejam da ordem de 70%, índice alcançado pelos países europeus. Todos os esforços serão feitos para que as pessoas tenham oportunidade de negociar suas causas e resolvê-las “.
A presidente do Movimento pela Conciliação em Goiás, juíza Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, acredita que a divulgação é imprescindível para que as partes tomem conhecimento das audiências e compareçam para negociar. “Se uma das partes não comparecer não tem acordo. E o objetivo maior da Semana é a pacificação. Apesar do grande volume de trabalho que demanda uma ação, a compensação é concreta, porque evitamos que o conflito se torne uma ação judicial, na qual o magistrado tem de impor uma decisão”. A presidente do Movimento lembra ainda que não há necessidade do comparecimento do advogado.
O coordenador do Movimento pela Conciliação do TJGO, juiz Fernando Ribeiro Montefusco, informa que vários cursos e treinamentos foram realizados, na formação de conciliadores para atuarem durante as audiências. “A intenção é que diversos casos que se arrastam há um bom tempo na Justiça possam ser resolvidos de maneira ágil”.
Fonte: TJGO