Semana Justiça pela Paz em Casa: DF diversifica ações da campanha

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A XII Semana do Programa Nacional Justiça pela Paz em Casa, aberta nesta segunda-feira, 26/11, no Fórum de Taguatinga, foi marcada por várias ações, entre elas, a divulgação da parceria do Judiciário com a ONU Mulheres e o Movimento ElesPorElas (HeForShe) para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. A juíza Luciana Lopes Rocha, Coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT, destacou a importância dessa ação, oficializada recentemente durante o X Fonavid, como esforço global para envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial, e ajudar homens e mulheres a modelarem juntos uma nova sociedade.

Na oportunidade, foi exibido o vídeo institucional da campanha HeForShe, e em seguida, o grupo de teatro Pátria Amada, da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social, apresentou o espetáculo “Baby”. Concebida sob a perspectiva do Teatro do Oprimido – método criativo desenvolvido pelo dramaturgo e teatrólogo Augusto Boal, no qual os espectadores são incentivados a participar da história, propondo soluções – a peça abordou a temática da violência doméstica. Ao fim, o técnico judiciário e facilitador do Grupo Reflexivo de Homens, João Wesley Domingues, proferiu a palestra “Inteligência Relacional: caminhos para aprimorá-la”.
Já na terça-feira, 27, foi realizada Roda de Conversa sobre “O que é ser vítima?”. Organizada pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Recanto das Emas e pelo Núcleo Judiciário da Mulher-NJM, a ação contou com a participação de 20 pessoas, dentre elas, a titular do Juizado de Violência Doméstica do Recanto das Emas, juíza Cristiana Torres Gonzaga, a Promotora de Justiça Claudia Braga Tomeli, servidores do NERAV – Núcleo de Assessoramento sobre Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, oficiais de Justiça, e representantes do PROVID-PMDF, da 27ª Delegacia de Polícia e de instituições da Rede de Atendimento do Recanto das Emas, entre outros.
Os participantes debateram acerca do tema, evidenciando aspectos sociais e históricos da violência contra a mulher, bem como ilustrando experiências da prática profissional vivenciadas no contato com as partes envolvidas nas situações de violência. Também identificaram desafios a serem vencidos no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e a importância da atuação em rede para o fortalecimento desse trabalho.

Fonte: TJDFT