Foi realizada a terceira reunião do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico (PJe) na tarde de quinta-feira (3/12) para definir a estratégia de implantação do sistema no Judiciário de Mato Grosso. O encontro agrupou técnicos do tribunal, bem como parceiros como a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT) e Procuradoria-Geral do Estado. Entre os temas tratados estava a migração dos processos em trâmite no sistema Processo Judicial Digital (Projudi) e que serão migrados para o PJe.
O projeto piloto migratório começa no Juizado Cível da Comarca de Santo Antônio do Leverger (MT) entre 12 e 15 de dezembro. Na quarta-feira (16/12), cerca de 1,3 mil processos ativos passarão a tramitar na nova plataforma. “Será a primeira instituição a fazer a migração de um sistema para outro com total sucesso. Por muito tempo, essa possibilidade foi questão duvidosa dentro do Judiciário. O case de Santo Antônio vem sendo acompanhado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de sua replicação em outras unidades da Federação”, explicou o juiz auxiliar da Presidência do TJMT, João Thiago Guerra.
Uma das maiores melhorias no segundo grau será a trâmite dos recursos das comarcas para o tribunal de forma digital, segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas e Aplicações, Gustavo Piccin. “Todas as informações da ação acompanham o recurso. São dados como andamento do processo, documentos e qualificação das partes, aproveitando o trabalho feito na comarca”, informou.
A equipe expôs o plano de implantação do PJe no primeiro trimestre de 2016. Foram selecionadas quatro comarcas, escolhidas conforme as condições da qualidade de internet e da estrutura interna (rede lógica, estrutura elétrica e parque tecnológico). “Temos grande preocupação com a usabilidade do sistema por nosso público interno e externo, motivo pelo qual a expansão se iniciará pelas unidades judiciárias que apresentam melhor infraestrutura lógica”, destacou Rafael Brecailo Kloeckner, gerente do projeto PJe.
Fonte: TJMT