Responsabilidade social do Judiciário começa com meio ambiente, destaca conselheiro do CNJ

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Conselheiro Giovanni Olsson discursa na abertura do evento Judiciário Sustentável. Foto: Rômulo Serpa/Ag. CNJ.
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“Precisamos de um planeta habitável para esta geração e para as gerações futuras”, declarou o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Giovanni Olsson, durante a solenidade de abertura do evento Judiciário Sustentável, nesta sexta-feira (22/6). A cerimônia, que marca as comemorações referentes ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, tem o intuito de sensibilizar o Poder Judiciário e seus agentes quanto às questões relacionadas ao meio ambiente e com a pauta ambiental inserida nos seus respectivos órgãos.

Em sua apresentação, o conselheiro Giovanni Olsson, que também é presidente Comissão de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do CNJ, enalteceu o evento, reforçando que a responsabilidade com o meio ambiente é de todos.

“Como indicam os 5 Ps da Agenda 2030, precisamos focar em Pessoas, na Paz, em Parcerias e na Prosperidade, mas nada disso fará sentido se não tivermos um Planeta. Para garantirmos um futuro sustentável para esta e outras gerações, é necessário o empenho de todos. Espero que cada um de nós, seja como cidadão, seja como integrante das nossas instituições, continuemos olhando para frente, para a construção de um Judiciário cada vez mais sustentável, não apenas porque a sociedade merece, mas porque o futuro da civilização exige”, afirmou.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, que também participou da abertura do evento, exaltou o papel do evento Judiciário Sustentável não apenas como um marco nas comemorações do mês do meio ambiente, mas uma oportunidade para o Judiciário prestar contas do que está fazendo com questões referentes ao tema.

“Este encontro é, para o Poder Judiciário, uma oportunidade de prestar contas do que está fazendo, ouvir os especialistas, conhecer estudos sobre a implementação judicial das normas ambientais, e, ao mesmo tempo, premiar com o Prêmio Juízo Verde, com iniciativas inovadoras que fomentam a sustentabilidade e incrementam a jurisdição ambiental”, afirmou o ministro.

O evento Judiciário Sustentável marca ainda a divulgação da 7.ª edição do Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário. A publicação revela o desempenho dos 91 tribunais brasileiros e conselhos de Justiça na área da responsabilidade socioambiental. Pela primeira vez, o Balanço da Sustentabilidade agrega dados de acessibilidade, com informações sobre percentual de pessoas com deficiência, capacitações na temática da acessibilidade e recursos de acessibilidade comunicacionais.

A programação acontece na sede do CNJ, com transmissão ao vivo pelo canal do órgão no YouTube. Na oportunidade, foi apresentada a pesquisa “Estudos empíricos sobre a efetividade da jurisdição ambiental na Amazônia Legal”, que faz parte da 5.ª edição da série Justiça Pesquisa, do CNJ, além de outros dados sobre o tema.

Texto: Juliene Andrade
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ Notícias

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