Especialistas e profissionais de instituições externas e de órgãos do Judiciário vão debater, nesta quinta-feira (30/6), os desafios e as possibilidades de uso do Repositório Arquivístico Digital Confiável (RDC-Arq) para garantir a preservação e o acesso aos documentos arquivísticos de tribunais e conselhos. O Seminário “RDC-Arq: preservação e acesso aos documentos arquivísticos do Poder Judiciário” será realizado das 9h30 às 12h, com transmissão pelo canal do CNJ no YouTube.
Durante o encontro, serão apresentados casos de implantação de boas práticas de preservação e acesso de longo prazo dos documentos arquivísticos, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na Resolução n. 324/2020 e n. 408/2021. O termo RDC-Arq foi criado em 2015 pelo Conselho Nacional de Arquivos e é um ambiente de preservação dos documentos digitais pelo tempo necessário, mantendo a sua autenticidade e sua relação orgânica, além de auxiliar nos processos de arranjo e descrição, com vistas ao acesso. Para isso, são estabelecidos vários requisitos e mantida cadeia de custódia ininterrupta, importante na implantação dos sistemas informatizados para gestão, arquivamento e acesso.
.A abertura contará com a presença da conselheira do CNJ Salise Monteiro Sanchotene, que preside a Comissão Permanente de Gestão Documental e de Memória do Poder Judiciário; do coordenador do Comitê do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) e juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Leandro Galluzzi dos Santos; do também juiz auxiliar Alexandre Libonati de Abreu; e da juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) Anita Job Lübbe e do juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Carlos Alexandre Böttcher, também membros do Comitê do Proname.
Ainda serão apresentadas palestras sobre “Política de Preservação Digital e Governança do RDC-Arq”, pelo professor da Universidade Federal Fluminense Daniel Flores, e “Hipátia: recolhimento de documentos ao RDC-Arq com garantia da cadeia de custódia”, pelo coordenador de Novas Tecnologias do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Tiago Emmanuel Nunes Braga.
E haverá um painel sobre projetos e requisitos, com a participação do coordenador de Tecnologia da Informação do Arquivo Nacional, Maximiliano de Faria, falando sobre requisitos tecnológicos; do coordenador e do servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Cristiano Menezes Alvares e Daniel Monteiro, respectivamente, tratando sobre questões arquivísticas e tecnológicas; e do diretor do TRT4, André Soares Farias, apresentando o projeto colaborativo da Justiça do Trabalho.
Agência CNJ de Notícias
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