Reformulada Câmara Setorial sobre Arquivos do Judiciário

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sediou nesta quinta-feira (19/03) a reunião da Câmara Setorial sobre Arquivos do Judiciário, que será encarregada de desenvolver uma política de gestão documental e cuidar da preservação da memória da justiça. No encontro, os integrantes da Câmara formularam propostas de trabalho que serão desenvolvidas durante este ano.

Uma das principais metas da Câmara será formular propostas para possível aperfeiçoamento da Resolução nº 26 do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq). Essa resolução regulamenta critérios para documentação no judiciário. A Câmara Setorial Sobre os Arquivos do Judiciário foi reformulada e agora está com nova composição. O arquivista do CNJ Cristiano Menezes Alvares foi escolhido para presidir a Câmara Setorial.

De acordo com o secretário-geral do CNJ e do Conarq, Alvaro Ciarlini, o principal objetivo da Câmara é manter a memória da justiça a partir dos arquivos judiciais. “Isso vai somar positivamente para a gestão da justiça brasileira”, afirmou. Segundo ele, a intenção é levar adiante o processo de racionalização dos arquivos e dotar os tribunais de instrumentos para que eles possam desenvolver políticas de documentação.

 A Câmara Setorial sobre Arquivos do Judiciário é formada por arquivistas do CNJ, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e do Superior Tribunal de Justiça.

A coordenadora do Conarq, conselheira Marilena Leite Paes, ressaltou a importância da Câmara para a “efetiva gestão dos documentos dos tribunais do país”. Na sua avaliação, os arquivos colecionam a experiência humana vivida e devem ser preservados. “A documentação da justiça é preciosa e precisa ser avaliada, selecionada”, disse.

 

 EN/SR

Agência CNJ de notícias