Recondução do conselheiro Marcelo Nobre ao CNJ deve ser votada pelo plenário do Senado na próxima semana

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A indicação do advogado Marcelo Nobre para ocupar vaga da sociedade civil no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por mais dois anos deve ser votada pelo plenário do Senado Federal na próxima terça-feira (27/04). No último dia 14 de abril, Marcelo Nobre foi sabatinado e aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

O advogado, que assumiu o primeiro mandato em março de 2008, foi reconduzido para um segundo mandato com apoio de 14 dos 15 partidos políticos com representação na Câmara dos Deputados que é responsável por indicar para essa vaga no Conselho um cidadão de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Em sua exposição, durante a sessão na CCJ, Nobre enfatizou que na ocasião de sua primeira sabatina, há dois anos, afirmou que era preciso fazer um diagnóstico do poder Judiciário, além de haver mais transparência nas ações dos tribunais. “Essas duas manifestações foram cumpridas nestes dois anos. Hoje, o CNJ tem um completo diagnóstico do poder Judiciário, e, com relação à transparência, hoje os tribunais brasileiros estão na internet, para que todos os cidadãos tenham condições de obter informações de toda ordem”, afirmou.

Carreira – Marcelo Nobre é formado em Direito pela Faculdades Metropolitanas Unidas. Foi assessor especial da Prefeitura de São Paulo na gestão de Marta Suplicy, quando chefiou o gabinete do vice-prefeito, Hélio Bicudo. Pós-graduado em Direito Societário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Nobre atua em Direito Comercial, Falência e Recuperação Judicial e nas áreas de Direito Público e Eleitoral. No CNJ, ele deverá continuar membro da Comissão Permanente de Relacionamento Institucional e Comunicação.

Advogado há 15 anos, o conselheiro iniciou a carreira como estagiário no escritório de advocacia do pai, o ex-deputado federal Freitas Nobre, considerado intransigente defensor da liberdade de expressão no auge da ditadura militar. Freitas Nobre faleceu em 1990.

 

IS/MM

Agência CNJ de Notícias