Psicólogos aprovam diretrizes de trabalho para conciliação

Compartilhe

Psicólogos que atuam no Judiciário vão poder trocar experiências para enriquecer ainda mais o debate sobre conciliação. Uma rede formada por esses profissionais foi constituída no "I Encontro Nacional de Psicologia: Mediação e Conciliação", realizado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) nos dias 7 e 8 de dezembro, em Brasília. "A idéia é que esses profissionais sejam interlocutores, facilitando o debate e contribuindo com suas experiências tanto na área de psicologia como na de direito", explicou o vice-presidente do CFP, Marcos Vinicius de Oliveira.

 

Psicólogos que atuam no Judiciário vão poder trocar experiências para enriquecer ainda mais o debate sobre conciliação. Uma rede formada por esses profissionais foi constituída no "I Encontro Nacional de Psicologia: Mediação e Conciliação", realizado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) nos dias 7 e 8 de dezembro, em Brasília. "A idéia é que esses profissionais sejam interlocutores, facilitando o debate e contribuindo com suas experiências tanto na área de psicologia como na de direito", explicou o vice-presidente do CFP, Marcos Vinicius de Oliveira.

 

Durante o evento, os participantes debateram também vários aspectos referentes à conciliação. O primeiro deles diz respeito às diretrizes de atuação e formação do psicólogo em conciliação e mediação.

 

Outra questão foi a necessidade de se avançar na discussão do Projeto de Lei nº4827/98, que disciplina a mediação, em tramitação no Congresso Nacional. De acordo com Marcos Vinicius, não é viável tratar do assunto de forma corporativista. "Chegamos à conclusão de que é preciso maturidade para discutir o assunto. O projeto ainda mantém um corte que privilegia o advogado. Precisamos de algo mais concreto, que possibilite o provimento fácil à justiça, sem corporativismo e atendendo, sim, os interesses sociais", explicou.

 

Todos esses planos de ações discutidos nos dois dias de encontro foram aprovados em documento que será distribuído aos participantes. O evento teve o apoio do Conselho Nacional de Justiça, que foi representado pelos conselheiros Joaquim Falcão e Germana Moraes.