Projeto Meu Pai, Meu Presente é destaque em programa de Fátima Bernardes

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O projeto Meu Pai, Meu Presente, da Corregedoria-Geral de Tocantins, ganhou reconhecimento no programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo. “As meninas sonham com um príncipe encantado, eu sonhava com um pai”, narrou a jornalista, nesta quarta-feira (6/2), ao chamar a atenção para a vida da estudante de jornalismo Rosângela das Graças Amorin, nascida em Minas Gerais radicada em Tocantins.

“Sempre que via uma menina com seu pai, eu ficava me imaginando no lugar dela, sendo amada e cuidada por ele”. A história da estudante é um exemplo claro da importância de um pai na vida do filho. Em Tocantins, o tema vem sendo tratado com muita seriedade. O projeto Meu Pai, Meu Presente é fruto do Pai Presente, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que vem desenvolvendo ações para reduzir o número de pessoas sem paternidade no país.

Os resultados desse trabalho já podem ser conferidos em números. Num comparativo entre os anos de 2009 e 2011, houve uma redução de 22,4% no número de crianças e adolescentes sem paternidade. Dos 139 municípios tocantinenses, apenas seis apresentaram aumento no número de crianças e adolescentes sem paternidade estabelecida. Barra do Ouro registrou o maior percentual de aumento (32,7%) e Chapada da Areia, a maior redução (62,5%).

O desempenho de Tocantins nessa ação também foi destacado pela apresentadora Fátima Bernardes, ao informar que foi o estado indicado pelo CNJ como referência nesse tipo de trabalho. Na ocasião, a Corregedoria era comandada pela atual presidente do TJ, desembargadora Ângela Prudente.

Ao vivo – Rosângela participou ao vivo do programa de Fátima Bernardes, a quem contou parte da sua história, já conhecida nas campanhas de divulgação do Projeto Meu pai, meu Presente. Rosângela não teve a oportunidade de contar com o nome do pai em sua certidão de nascimento nem de desfrutar da convivência com a figura paterna. Por isso, decidiu ajudar a sensibilizar as pessoas sobre a importância desse gesto.

Para o Tribunal de Justiça ainda há muito a fazer. De acordo com o senso escolar de 2009, mais de 50 mil crianças e adolescentes não possuem o nome do pai no registro de nascimento em Tocantins. Atualmente, após o projeto, acredita-se que esse número seja de aproximadamente 40 mil crianças e adolescentes. Para a Corregedoria, a efetivação de parceiras, a implantação da central de reconhecimento de paternidade e a intensificação das ações de sensibilização são importantes para a garantia do direito à filiação e à paternidade responsável a todo tocantinense.

Fonte: TJTO