Projeto Judiciário na Escola tem adesão de 23 juízes em MT

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O Projeto Poder Judiciário na Escola, do Mato Grosso, já ganhou a adesão de 23 juízes voluntários para proferirem palestras aos alunos das escolas municipais e estaduais, na Capital. Em reunião ocorrida na sexta-feira (27 de abril), os magistrados assistiram à apresentação sobre o projeto feita pela juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Helena Maria Bezerra Ramos.

 

A magistrada Helena Maria coordena o projeto e explica algumas mudanças previstas para este ano. “Entregaremos cartilhas para os professores trabalharem com os alunos nas salas de aula. Em um segundo momento os juízes vão às escolas para realizar as palestras e tirar dúvidas dos estudantes, que depois visitarão instalações do Judiciário e, na sequência, participarão de um concurso de redação sobre o Judiciário”, informa. 

A partir dessa reunião com os juízes e do encontro que teremos com diretores de algumas escolas municipais nesta quinta-feira (3/5) e das escolas estaduais – com data a ser marcada – é que será feito o cronograma para a programação nas unidades educacionais. “Não se aprende sobre o Judiciário na escola e esse projeto é sem dúvida uma oportunidade para levarmos um pouco de conhecimento da nossa área aos alunos”, afirma a juíza Wandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, titular da 21ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá.

São parceiros da Corregedoria nesse projeto a Defensoria Pública, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Secretaria do Estado de Educação e a Secretaria Municipal de Educação.

Em 2011 a Escola Municipal Floriano Bocheneki, localizada no bairro Parque Atalaia, em Cuiabá, foi escolhida para ser o piloto no Projeto Poder Judiciário na Escola. Além das palestras, os alunos receberam a Cartilha da Justiça em Quadrinhos, que conta de maneira didática e com linguagem simples o funcionamento da Justiça e a publicação Brasilzinho, que trata sobre questões de cidadania. As duas publicações foram criadas pelo cartunista Marcos Vaz sob encomenda da (AMB), que cedeu exemplares para serem distribuídos em Mato Grosso.

O projeto atende a meta 4 de 2011 que se tornou contínua do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina a implantação de pelo menos um programa de esclarecimento sobre funções, atividades e órgãos do Poder Judiciário em escolas ou quaisquer espaço público.

Da CGJ-MT