Programa Justiça 4.0 tem 17 vagas abertas para profissionais de tecnologia

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Estão abertas 17 vagas para profissionais de tecnologia atuarem no desenvolvimento de soluções do Programa Justiça 4.0, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). As oportunidades são para arquiteto de software sênior (3 vagas) e analista de negócios (5 vagas) – com inscrições abertas até 28 de março – e para desenvolvedor back-end sênior (9 vagas) – com inscrições até esta sexta-feira (18/3).

O trabalho será executado na modalidade remota. Não há exigência de dedicação exclusiva, mas a pessoa selecionada deverá cumprir 8 horas diárias de trabalho em horário comercial para atuar no projeto, com possibilidade de negociação. A contratação se dará na modalidade de National Personnel Services Agreement (NPSA), com salários competitivos, de acordo com o mercado.

O Justiça 4.0 foi lançado em 2020 e envolve ações e projetos que estão proporcionando a transformação digital do Poder Judiciário. As pessoas que serão contratadas vão atuar no desenvolvimento de soluções e sistemas para integrar todos os tribunais do país em uma plataforma única, a Plataforma Digital do Poder Judiciário.

A Plataforma é um ambiente multisserviços que opera em nuvem e está disponível para tribunais de todo o país para unificar a tramitação de processos judiciais. Além de integrar os sistemas processuais, ela fornece novas funcionalidades, como a busca integrada em bases de dados, modelos de inteligência artificial para maior agilidade da prestação jurisdicional e ferramentas para apoiar a gestão da magistratura.

Arquiteto de software sênior

Os três arquitetos e arquitetas de software sênior serão responsáveis por avaliar os requisitos funcionais e não funcionais do projeto e definir a arquitetura e tecnologias a serem adotadas no desenvolvimento, apoiando os desenvolvedores e analistas DevOps, UX e UI especialmente nas soluções para o DataLake e o projeto de Business Intelligence.  Também irão conduzir estudos e pesquisas para aprimorar as soluções.

Dentre as competências e habilidades desejáveis, estão: conhecimento aprofundado em arquitetura de software e padrões arquiteturais MVC, em camadas e orientado a microsserviços; experiência no desenvolvimento de microsserviços e em projetos de migração de sistemas monolíticos; conhecimentos em desenvolvimento fullstack de projetos utilizando Java e frameworks Spring Boot e Angular com TypeScript.

A pessoa interessada na vaga deve ter proficiência em português e possuir diploma de graduação, preferencialmente nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas. E, no mínimo, dois anos de experiências relevantes ou diploma de pós-graduação nas áreas citadas. Serão considerados diferenciais certificação em arquitetura de software ou arquitetura de IR e conhecimento intermediário em inglês.

Analista de negócios

As cinco pessoas que vão atuar como analistas de negócios realizarão levantamentos de requisitos junto a usuários e usuárias das soluções, definindo os requisitos funcionais e não funcionais e utilizando técnicas e ferramentas para facilitar de comunicação entre as áreas de negócio, o product owner e a equipe do projeto.

É necessário ter ensino médio completo e no mínimo seis anos de experiências relevantes para o cargo ou possuir diploma de graduação, preferencialmente nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas. Nesse último caso, a experiência necessária é de 3 anos. Serão considerados diferenciais certificação em Análise de Negócios (IIBA, IQBBA-CFLBA, PMI-PBA, entre outras) e proficiência em inglês.

Desenvolvedor back-end

Já as nove pessoas que vão atuar com o desenvolvimento de artefatos de back-end irão codificá-los conforme os requisitos funcionais e não funcionais da solução, empregando processo de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas, entre outras atividades.

É necessário ter diploma de graduação, preferencialmente nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas. E, no mínimo, dois anos de experiências relevantes ou diploma de pós-graduação nas áreas citadas. Serão considerados diferenciais certificação em linguagem Java e proeficiência em inglês.

Como se candidatar

As inscrições são feitas exclusivamente pelo site do Pnud. É obrigatório o preenchimento do Formulário P11 e o envio dos documentos listados no termo de referência. Currículos e documentações serão analisados pelo Pnud, com formação de uma lista curta de pessoas que serão entrevistadas por um painel de especialistas. Devido ao grande número de candidaturas, o Pnud entra em contato apenas com as pessoas pré-selecionadas (lista curta).

Agência CNJ de Notícias

Macrodesafio - Fortalecimento da estratégia nacional de TIC e de proteção de dados