Profissionais do Tribunal escrevem a história da Justiça do Amapá

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Arte: TJAP
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O Programa Justiça no Ar da semana passada trouxe como entrevistados os servidores do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) Marcelo Jaques de Oliveira, que é historiador, e Michel Duarte Ferraz, museólogo. Eles são os autores do livro “Justiça do Amapá: do desafio da instalação à conquista digital”, que será lançado ainda em 2021 em comemoração aos 30 anos do TJAP. O programa é exibido pelo perfil do Tribunal no Facebook.

Segundo Ferraz, o livro será dividido em quatro capítulos, que abordarão os temas: Justiça no Meio do Mundo; Trajetória Trintenária do TJAP; Efemérides Jurídicas; e Justiça na Atualidade. “A Justiça faz parte da sociedade e através do estudo desse entendimento é possível conhecer um pouco melhor o contexto que a Justiça se deu em diferentes épocas.”

Os entrevistados ressaltaram também o projeto de análise documental de processos judiciais que remetem aos períodos que antecedem a criação da Justiça amapaense. O acervo, que está sendo localizado e passando por análise, é de relevante valor histórico e as decisões sobre sua guarda, tratamento técnico e disponibilização ao público serão tomadas em conjunto pela comissão permanente de avaliação documental do TJAP. São processos judiciais pertencentes às antigas comarcas que existiram no espaço territorial: comarcas de Macapá, Mazaganópolis e Aricary.

Segundo Marcelo Jaques, durante as pesquisas, foi possível identificar a atuação do juiz Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, que atuou na comarca de Macapá em 1868. Ele é pai da poetisa Cora Coralina. E também identificaram a atuação do juiz Agnano Monteiro Lopes, que se tornou desembargador e tem história associada ao biscoito Monteiro Lopes.

Fonte: TJAP