Primeiro curso do programa “Começar de Novo” encerrou nesta sexta-feira

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O primeiro curso do programa “Começar de Novo” se encerrou nesta sexta-feira (20/02) no Centro de Reeducação e Inclusão Social de Mulheres Apenadas do Maranhão (Crisma). As participantes do curso de corte e costura, promovido pelo Serviço Nacional de Indústria (Senai) com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), receberam certificado e mostraram o trabalho que desenvolveram durante o curso.

Ao todo, 22 apenadas se inscreveram no curso, e 16 receberam o certificado de conclusão. Elas foram instruídas por 20 dias e, no encerramento do curso, promoveram um desfile para exibir as roupas que produziram. A apresentação foi realizada no presídio feminino do Crisma, que fica no Bairro Olhos D’água, em São Luis. A apresentação foi promovida por representantes do Senai, Secretaria de Administração Penitenciária, Secretaria de Segurança Pública e Corregedoria de Justiça.

A coordenadora especial de assistência ao encarcerado, advogada Marilene Aranha Carneiro, informou que o projeto terá continuidade com o acompanhamento das apenadas. Segundo ela, está sendo contratado um monitor que vai atuar no Projeto Pintando a Liberdade, no qual as participantes do curso irão trabalhar com a confecção de uniformes.

A advogada Marile Aranha afirmou ainda que duas detentas se destacaram no curso e serão contratadas como monitoras das outras participantes. “Dentro do presídio há uma malharia e elas vão atuar como monitoras das demais”, informou. As apenadas que trabalham no presídio são beneficiadas com a redução da pena. Para cada três dias de trabalho há a redução de um dia da pena.

O projeto institucional do CNJ “Começar de Novo” tem o objetivo de ressocializar os apenados e promover sua inserção no mercado de trabalho. Além disso, pretende também reduzir o preconceito em relação aos ex-presidiários. O CNJ já promoveu a divulgação de duas campanhas institucionais, que estão disponíveis no portal eletrônico do Conselho (www.cnj.jus.br) e podem ser veiculadas por emissoras de rádio e tevê.

EN/SR

Agência CNJ de notícias