Presidente do CNJ encerra mutirão de Tocantins nesta segunda-feira

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O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, estará na próxima segunda-feira (22/06) na cidade de Araguaína, em Tocantins. O ministro participa do encerramento do mutirão carcerário no Estado e vai inaugurar o Núcleo de Advocacia Voluntária de Araguaína, cidade que fica a 378km da Capital, Palmas. A  cerimônia  será realizada às 20h, no auditório do ginásio de esportes do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (IPTAC), que fica na Avenida Filadélfia, nº 568, Setor Oeste.

O Núcleo de Advocacia Voluntária funcionará na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, que abriga cerca de 150 presos. No local, estudantes de Direito, professores do IPTAC e advogados voluntários prestarão assistência judiciária gratuita aos detentos para deixá-los informados sobre sua situação processual. Também será prestada assistência judiciária voluntária ao Juizado da Infância e Juventude de Araguaína e aos cidadãos que tiverem causas trabalhistas de pequeno valor.

O mutirão carcerário de Tocantins começou no dia 11 de maio. Os juízes, promotores e defensores analisaram mais de 2 mil processos dos presos no Estado. Foram verificados casos nos municípios de Palmas, Taguatinga, Arraias, Araguaína, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Augustinópolis, Colinas, Dianópolis e Colméia. Para colaborar com o controle da situação prisional no Estado, o Tribunal de Justiça de Tocantins  (TJTO)  instituiu o Grupo de Monitoramento, Acompanhamento e Aperfeiçoamento do Sistema Carcerário. Esse grupo é formado por representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, seção Tocantins, e outros órgãos com atribuições relativas ao sistema carcerário.  Os representantes se comprometem a acompanhar e fiscalizar a situação das penitenciárias do Estado.

Em Tocantins, a população carcerária de presos provisórios, que ainda não foram julgados, corresponde a cerca de 43%  do total de detentos,  equivalente à média nacional. Em alguns Estados, esses presos correspondem a 70% do total.   O mutirão carcerário no Estado foi coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça e promovido pelo TJTO.

 

EN/SR

Agência CNJ de Notícias