Presidente da Ajufe diz que qualquer ameaça a juiz é ato grave

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O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), Nino Oliveira Toldo, afirmou, nesta quarta-feira (20/6), que toda ameaça a magistrado deve ser tratada como um ato grave. Ele participou de reunião com a Comissão de Segurança do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quando foram discutidos os procedimentos necessários para garantir a proteção dos juízes federais Paulo Augusto Moreira Lima, que renunciou ao processo sobre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e Alderico Rocha Santos, que assumiu o caso na Justiça Federal de Goiás.

“Toda ameaça a magistrado deve ser considerada grave. Nenhuma ameaça, por qualquer forma que se manifeste, pode ser negligenciada. Então é feita a avaliação dessa ameaça para se saber qual o grau de risco que ela representa. Pode ser tênue ou concreta, mas ela sempre pode, efetivamente, trazer algum risco para o magistrado”, declarou o presidente da AJUFE.

A reunião foi convocada pela corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, que integra a Comissão de Segurança do CNJ juntamente com os conselheiros Jefferson Kravchychyn, Losé Lucio Munhoz, Gilberto Valente Martins e Sílvio Luís da Rocha.

Além da corregedora e dos conselheiros, participaram do encontro o juiz Paulo Lima; o juiz Leão Aparecido Alves, que se declarou impedido de assumir o processo; o ex-corregedor do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Cândido Ribeiro; e o presidente da Associação de Juízes Federais do Brasil (AJUFE), Nino Oliveira Toldo.

Ouça o áudio com os esclarecimentos dados pelo presidente da Ajufe sobre o caso.

Jorge Vasconcellos e Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias