O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) descartou mais de 4 mil lâmpadas fluorescentes que estavam adequadamente estocadas em uma sala. A coleta, na semana passada, foi feita pela Ecopere Consultoria Ambiental, empresa especializada na coleta, transporte, descontaminação e destinação final de lâmpadas pós consumo. Os resíduos de lâmpadas fluorescentes contêm substâncias perigosas. A falta de critérios na disposição das lâmpadas é considerada uma das mais nocivas agressões ao meio ambiente e à saúde pública.

O chumbo e o mercúrio, encontrados nas lâmpadas, são altamente tóxicos. O mercúrio é cumulativo no organismo e ataca o sistema nervoso e pode resultar em má formação embrionária, câncer e até morte. O chumbo também causa câncer e ataca o cérebro, os rins e os sistemas digestivo e reprodutor.

A forma de descarte correta, além de atender as exigências dos órgãos ambientais federais, estaduais e municipais, irá diminuir os impactos causados no meio ambiente. Outro ponto importante é que vários materiais utilizados nas lâmpadas serão reciclados, a exemplo do alumínio, do vidro e do mercúrio, evitando que mais recursos naturais sejam retirados do planeta. A chefe do Setor de Responsabilidade Socioambiental do tribunal, Yoanna Fernandes, alerta que o descarte de materiais tóxicos — lâmpadas, baterias e pilhas — requer muito cuidado e não pode ser feito junto da coleta comum.

Yoanna explica que, nas próprias residências, as pessoas devem primeiro juntar e depois entregar os resíduos nos locais de coleta na cidade, como supermercados. “Se simplesmente jogadas no lixo comum, eles podem contaminar o ar, o solo e os lençóis freáticos”. Além do descarte das lâmpadas, o TRT-RN está disponibilizando, no Átrio das Varas do Trabalho de Natal, coletores de pilhas que serão encaminhadas para um descarte seguro.

Fonte: TRT-RN