O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), seleciona dois profissionais com experiência na atuação de temas que envolvam os direitos humanos. As vagas são para coordenador e analista técnico de coordenação de projetos de Direitos Humanos.
Os selecionados trabalharão remotamente em ações voltadas ao atendimento da Justiça a crianças e adolescentes abrigados, mulheres, populações indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, pessoas LGBTQIAPN+, em situação de rua, idosas, pessoas com deficiência (PcD) ou vulnerabilizadas por questões socioambientais. O trabalho também envolve o aperfeiçoamento da atuação do Poder Judiciário em casos relacionados aos desaparecimentos involuntários e forçados de pessoas e ao combate ao racismo nas instâncias judiciárias.
Os candidatos às duas vagas devem ter diploma universitário e mestrado em ciências humanas, ciências sociais, direitos humanos, direito, administração, gestão pública ou áreas afins. Na função de coordenador, a pessoa selecionada atuará na coordenação geral do projeto junto às equipes do Pnud e do CNJ e em estreita colaboração com a gerente sênior de Projetos do Pnud. As atividades incluem planejamento, discussão estratégica e acompanhamento da implementação do trabalho dos diferentes eixos, garantindo a coesão entre eles.
Saiba mais sobre a vaga de coordenador de projetos de direitos humanos
Quem concorrer à vaga de analista técnico de coordenação de projetos de Direitos Humanos precisa ter domínio de temas vinculados à gestão administrativa de projetos, aos direitos humanos e ao acesso à Justiça, a partir de uma visão interseccional dos temas. Os selecionadores também vão avaliar a capacidade dos candidatos de participar de discussões técnicas sobre os eixos de trabalho a ser desenvolvido.
Saiba mais sobre a vaga de analista técnico de coordenação de projetos de direitos humanos
Os selecionados vão atuar em iniciativa para desenvolver estratégias e subsídios para o fortalecimento das capacidades do Poder Judiciário brasileiro na promoção de direitos humanos, proteção dos direitos socioambientais e fortalecimento do acesso à Justiça, com foco no atendimento das necessidades de populações estruturalmente vulnerabilizadas, sistematizando, assim, os alicerces ambiental, social e de governança da Agenda 2030 no Poder Judiciário.
Texto: Margareth Lourenço
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias