O caso do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que se defende de denúncias de prática de nepotismo, será analisado pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na próxima segunda-feira (19/06).
No dia 5 de maio, o conselheiro Alexandre de Moraes, relator da resolução anti-nepotismo, determinou a suspensão, em caráter liminar, da nomeação de 23 servidores no TJ-RJ. Eles haviam sido exonerados em virtude da proibição da prática de nepotismo, mas foram contratados novamente dias depois. A denúncia foi feita pela "Associação pela Transparência no Judiciário do RJ". Na ocasião, o conselheiro deu cinco dias para que o Tribunal se pronunciasse a respeito e enviasse ao conselho todas as informações necessárias para esclarecer a situação.
Segundo Alexandre de Moraes, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Sérgio Cavalieri, se manifestou na última semana e prestou todos os esclarecimentos solicitados. O órgão determinou, ainda, que um desembargador ficasse à disposição do CNJ para a prestação de qualquer informação adicional que se fizesse necessária. Na próxima segunda-feira, Alexandre de Moraes leva o caso para apreciação do Plenário.