O Movimento Brasil Competitivo (MBC), organização da sociedade civil de interesse público ( Oscip)  que trabalha com projetos de boa gestão, destacou pela primeira vez, em  congresso, exemplos de boa prática no âmbito do Poder Judiciário. O principal caso de sucesso enfatizado foi o planejamento estratégico nacional para o Judiciário, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a participação de todos os tribunais brasileiros e em fase de implantação por parte do CNJ. O segundo exemplo foi o programa do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) referente à otimização das rotinas de trabalho daquele órgão.

Os dois programas foram apresentados nesta terça-feira (28/07), em Brasília, durante o 7º. Congresso Brasil Competitivo, que reuniu ministros do Executivo, empresários, governadores e prefeitos brasileiros, além de  parlamentares , para conhecer bons trabalhos de gestão em execução no Brasil. Num dos painéis, o secretário-geral do CNJ, Rubens Curado da Silveira, apresentou o planejamento estratégico do Judiciário e as dez metas nacionais de nivelamento dos tribunais, dentre as quais se destaca a meta 2,  que prevê a identificação e julgamento, este ano,  dos processos ajuizados até 31 de dezembro de 2005.

Unicidade – Ao longo da sua palestra, o secretário-geral afirmou que a construção de um planejamento estratégico nacional e participativo para o Poder Judiciário foi estimulada pela necessidade de maior unicidade entre os órgãos e de continuidade das ações do Judiciário após mudanças de administração. Da mesma forma, também chamaram a atenção para esse planejamento, a existência de objetivos comuns nos tribunais e a necessidade de criação de uma cultura, no âmbito do Judiciário, voltada para o foco em resultados.

O congresso apresentou, ainda, painéis com programas bem sucedidos na melhoria da gestão pública dos estados e municípios com resultados na administração e otimização de recursos, redução de despesas e aumento de receita.  O Movimento Brasil Competitivo foi criado em 2001 e tem, entre as organizações associadas, algumas das principais empresas do Brasil. O movimento consiste numa Oscip apolítica, apartidária, sem fins lucrativos ou econômicos  e articula uma série de projetos na área de gestão pública, gestão privada, inovação e veiculação de índices.

HC/SR

 Agência CNJ de Notícias