Plano de sustentabilidade será criado na Justiça do AM

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O aperfeiçoamento contínuo da qualidade do gasto público, a gestão sustentável de documentos e a promoção de contratações sustentáveis são alguns dos propósitos do PLS.O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) iniciou a implantação de seu Plano de Logística Sustentável (PLS), para fomentar ações de responsabilidade socioambiental no tribunal e em suas unidades da capital e do interior. A providência da Corte Amazonense atende aos dispositivos da Resolução 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em reunião na quinta-feira (16) o comitê gestor designado pelo presidente da corte, desembargador Flávio Pascarelli, para coordenar o PLS discutiu diretrizes e primeiras estratégias de ação.

A reunião do comitê ocorreu no Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, com participação de representantes das Divisões da Gestão da Qualidade; de Infraestrutura e Logística; de Patrimônio e Material; de Engenharia; de Tecnologia da Informação e Comunicação; de Serviços Médicos; e de Serviço Social do TJAM.

O comitê deve fomentar ações que estimulem o aperfeiçoamento da qualidade do gasto público; o uso sustentável de recursos naturais e bens públicos e a gestão sustentável de documentos em conjunto com a unidades responsáveis.

O comitê também será responsável por fomentar iniciativas que estimulem a promoção de contratações sustentáveis; a sensibilização e a capacitação do corpo funcional, força de trabalho auxiliar e de outras partes interessadas e a redução do impacto negativo das atividades do órgão no meio ambiente com a adequada gestão dos resíduos gerados.

Mobilização

De acordo com a diretora da Divisão da Gestão da Qualidade do TJAM, Samantha Trunki, o PLS tem como pretensão sensibilizar os servidores do Poder Judiciário a atitudes de valorização do meio ambiente. “Teremos um plano de ação que envolverá campanhas de sensibilização que impactem na economia de energia, de água, de papel, na otimização do uso de recursos, na coleta correta de resíduos, na destinação adequada do lixo produzido e em muitas outras atitudes de favorecimento ao meio ambiente”, explicou a diretora.

Samanta Trunki frisou que os objetivos pretendidos deverão ser alcançados mediante o esforço colaborativo das diversas diretorias e setores que compõem o Poder Judiciário do Amazonas. “Pretendemos mobilizar as unidades judiciárias da capital e do interior apresentando um plano de sustentabilidade que suscitará, de todos os servidores, uma mudança necessária de cultura em favor do meio ambiente e da qualidade de vida”, acrescentou a diretora da Divisão da Gestão da Qualidade do TJAM.

Pela Resolução do CNJ, o PLS deve ser um instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder Judiciário, com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade, permitindo uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do órgão.

Comitê

O comitê apresentará relatório de ações CNJ e os resultados alcançados pelo TJAM podem contribuir com a obtenção do selo (diamante, ouro, prata ou bronze) do “Justiça em Números”, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça aos Tribunais que cumprirem as Metas estabelecidas pelo CNJ.

Fonte: TJAM