Plano de logística sustentável desperta interesse de outros órgãos

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O Plano de Logística Sustentável (PLS) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) vem despertando o interesse de outros órgãos do Poder Judiciário. Tema da Resolução 201 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o PLS é uma ferramenta do Planejamento Estratégico voltada ao aperfeiçoamento contínuo da gestão dos gastos e consumos dos órgãos.

Na última semana, o juiz assessor da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES), desembargador Fernando Ferosa, visitou o Tribunal para conhecer a prática de implantação do PLS. Na ocasião, conheceu as unidades de Planejamento Estratégico e Gestão Socioambiental.

O magistrado considerou inovador e muito avançado o trabalho desenvolvido no âmbito do TJDFT, que foi motivo de visita também pelo Tribunal de Contas da União, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) e Tribunais de Justiça de Tocantins, Pernambuco, Rio de Janeiro, Pará e Paraíba.

O Tribunal do DF vem utilizando uma ferramenta informatizada de business intelligence, que captura em tempo real os dados gerados em qualquer tipo de plataforma, desde que parametrizados. Essa ferramenta e a experiência do órgão na área de planejamento estratégico e gestão socioambiental permitiram ao TJDFT avançar na implantação do seu PLS.

O TJDFT já editou Portaria sobre a matéria (Portaria Conjunta 53/2015) e nomeou comitê gestor formado pelos titulares das áreas de planejamento, orçamento, predial, compras e gestão socioambiental, e presidido pelo secretário geral do órgão. Atualmente o PLS-TJDFT está na fase de coleta das metas de cada um dos indicadores de consumo e de qualidade de vida, a serem formuladas pelos gestores das unidades responsáveis. Esses também deverão propor iniciativas a serem postuladas para alcance das metas. O trabalho tem utilizado as ferramentas de planejamento da Casa.

O TJDFT vai monitorar também os consumos relativos à alteração de layouts e de materiais de escritório nas unidades onde vem sendo implantado o processo judicial eletrônico. O objetivo é a melhoria contínua do gasto público, com padrões sustentáveis para as compras, contratações e uso de materiais, minimizando o impacto socioambiental da atividade judicial.

A troca de boas práticas entre os órgãos do Poder Judiciário em relação ao PLS são uma orientação do CNJ, a fim de reduzir gastos na contratação de consultorias, somar esforços e agilizar os resultados práticos do Plano de Logística.

Fonte: TJDFT