Magistrados e servidores tiveram nesta quinta, dia 24, a primeira reunião de implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), o novo sistema de tramitação de processos judiciais utilizado por diversos tribunais do país. O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) assinou, em novembro do ano passado, termo de compromisso com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para adoção do modelo.
O juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Braulio Gabriel Gusmão, disse que a reunião serviu para dar detalhes do funcionamento do PJe, mostrar diferenciais como o aspecto comunitário (o desenvolvimento e evolução do sistema é feito pelos tribunais). Também foram apresentados casos bem-sucedidos e traçado um cronograma de atividades com a equipe do TJRJ.
“Quem vai definir a melhor estratégia de implantação do PJe é o TJ do Rio. Trabalhamos de acordo com a necessidade do tribunal. Mas posso garantir que a equipe é excelente, preparada para as demandas. Houve uma boa sinergia”, afirmou.
O juiz auxiliar da Presidência do TJRJ Fábio Porto participou da reunião, junto com diretores e serventuários.
Sobre o PJe
O objetivo principal do CNJ é manter um sistema único de processo judicial eletrônico capaz de permitir a prática de atos processuais pelos magistrados, servidores e demais participantes da relação processual diretamente no sistema, assim como o acompanhamento processual, independentemente da tramitação na Justiça Federal, na Justiça dos Estados, na Justiça Militar dos Estados e na Justiça do Trabalho.
Além disso, o CNJ pretende convergir os esforços dos tribunais brasileiros para a adoção de uma solução única, gratuita para os próprios tribunais e atenta para requisitos importantes de segurança e de interoperabilidade, racionalizando gastos com elaboração e aquisição de softwares e permitindo o emprego desses valores financeiros e de pessoal em atividades mais dirigidas à finalidade do Judiciário: resolver os conflitos.
Fonte: TJRJ