Avançam os aperfeiçoamentos feitos na plataforma do Processo Judicial Eletrônico (PJe), sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais para automação do Judiciário. Nessa fase, o CNJ concluiu, em parceria com o Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT), o Projeto Uikit (user interface), que dotará a plataforma de padronização visual, maior acessibilidade e melhorias na usabilidade.
O chefe de divisão do DTI, Antônio Augusto, informa que a partir da conclusão do projeto o CNJ definirá um cronograma para que os sistemas existentes na plataforma do PJe e os sistemas que serão criados sejam adequados às melhorias do kit de user interface.
Os aperfeiçoamentos foram desenvolvidos pela área de Tecnologia da Informação do Conselho em parceria com o TJMT por meio do gestor de Equipamentos de Arquitetura de Software, João Vitor Paes de Barros do Carmo, e do diretor de Artes, Roger Sborchia.
Com o Uikit, o PJe passará a ser uma plataforma padronizada, com identidade visual entre seus diferentes módulos. Ou seja, a plataforma do PJe e módulos como Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), Sistema Eletrônico de Execução Unificada (SEEU) e Escritório Digital, e outros módulos, terão a mesma apresentação visual.
Em termos de acessibilidade, foram feitos aperfeiçoamentos para que a plataforma e seus módulos possam ser acessados e utilizados por pessoas deficientes, principalmente por portadores de deficiência visual. Considerando a usabilidade, o PJe se tornará mais intuitivo e amigável, com acesso e navegabilidade mais fáceis e agradáveis por parte dos usuários.
O Projeto Uikit também tornará o PJe mais fácil e agradável de ser acessado na plataforma mobile. Com isso, a padronização e o melhor acesso e navegabilidade poderão ser apreciados com praticidade pelos usuários também nos smartphones.
Lançado pelo CNJ em 2011, o PJe é a plataforma exclusiva do Poder Judiciário para o trâmite de novos processos. O objetivo é manter um sistema de processo judicial eletrônico capaz de permitir a prática de atos processuais, assim como o acompanhamento desse processo judicial, independentemente de o processo tramitar na Justiça Federal, na Justiça dos Estados, na Justiça Militar dos Estados e na Justiça do Trabalho.
Luciana Otoni
Agência CNJ de Notícias