Pje agora é realidade na CGJPE

Compartilhe

“Acabou o papel. O meio ambiente agradece”. Foram estas as palavras do corregedor geral da Justiça, Frederico Neves, após a autuação e despacho do primeiro procedimento administrativo eletrônico da Corregedoria Geral de Justiça do TJPE (CGJPE), no sistema Processo Judicial Eletrônico (Pje). O software, que foi adotado em Pernambuco, pela primeira vez, no ano de 2011, para os Juizados Especiais Cíveis, agora passa a ser utilizado também nos processos de fiscalização dos juízes, servidores, notários e registradores do Estado. A implantação aconteceu na manhã dessa terça-feira, 18 de dezembro, no gabinete da corregedoria.

 

Durante a solenidade, o público pode acompanhar, em tempo real, a tramitação do primeiro procedimento cadastrado no sistema, em todas as suas etapas. A servidora Eliene Cavalcanti autuou o processo, a Juíza Assessora Especial da Corregedoria e Coordenadora do Programa, Mariana Vargas, analisou o requerimento e encaminhou os autos digitais ao corregedor Frederico Neves. Em seguida, Neves lançou o seu despacho com assinatura digital, o que revela uma das grandes vantagens do novo sistema – a segurança.

O corregedor lembrou que o TJPE foi o primeiro tribunal estadual a adotar o PJe para os processos judiciais, na gestão do ex-presidente José Fernandes de Lemos. “Esta é uma ação de continuidade a um trabalho frutuoso, que, como todas as nossas ações, conta com o apoio fundamental do atual presidente do TJPE, desembargador Jovaldo Nunes”, afirmou Neves.

A CGJPE é a primeira corregedoria no Brasil a usar, para procedimentos disciplinares, o PJe, software elaborado para a automação do Judiciário, que foi desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a partir da experiência e com a colaboração de diversos tribunais brasileiros.  A implantação do PJe-CGJPE permite o uso racional e inteligente da tecnologia em prol da celeridade, segurança, acessibilidade, economia, desburocratização, padronização,  eficiência, comunicação, integração, organização e preservação ambiental.
 
Da CGJPE