Parceria busca levar método APAC para mais unidades mineiras

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Mais uma iniciativa conjunta reune entes públicos e privados em prol do cumprimento humanizado da pena. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Secretaria de Administração Prisional (Seap), a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC) e o Instituto Minas pela Paz assinaram, na segunda-feira (22), portaria conjunta que institui grupo de trabalho para ampliar o total de estabelecimentos que aplicam o método da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) em Minas Gerais.

O presidente do TJMG, desembargador Herbert Carneiro, o secretário de Administração Prisional, Francisco Kupidlowski, o diretor executivo da FBAC, Valdeci Antônio Ferreira, e o presidente do Instituto Minas pela Paz, Cledorvino Belini, firmaram o acordo de cooperação técnica em nome das instituições. O grupo de trabalho terá 90 dias, a contar da publicação do documento, para apresentar os resultados da colaboração.

O desembargador afirmou que tem procura desenvolver mecanismos para aumentar e qualificar o entendimento e a integração entre órgãos públicos e entidades não governamentais. “A justiça criminal é uma questão altamente complexa, cuja solução depende de um enfrentamento corajoso por parte não só de todo o sistema da justiça, num esforço articulado de todos os seus componentes, mas também da sociedade. Essas parcerias permitem resolver, com criatividade e sem gastos, impasses que, de outra forma, poderiam, desnecessariamente, se avolumar”, pondera.

Segundo Valdeci Ferreira, a Fbac é, talvez, uma das maiores interessadas nessa proposta de interlocução, pois a entidade nasceu com a missão de consolidar as unidades já existentes e proporcionar o crescimento e a difusão das Apacs em Minas. “A Fraternidade vê com bons olhos e muita esperança essa iniciativa de unir esforços em prol do avanço da metodologia, pois um trabalho como esse nós não podemos fazer sozinhos, é preciso reunir forças. O Tribunal e o Governo do estado são importantes parceiros para cumprirmos nosso propósito”, pontua.

Maurílio Pedrosa, gestor do Minas pela Paz, concorda: “A união de esforços dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo junto à sociedade civil organizada é a sustentação necessária para a ampliação das Apacs em Minas Gerais. Trabalhamos para proporcionar dignidade no cumprimento da pena privativa de liberdade, e, para que tenhamos pessoas conscientes da sua transformação e melhores no seu retorno ao convívio social. A formação e a qualificação aliadas às oportunidades para geração de trabalho e renda são ingredientes fundamentais para o sucesso dessa receita.”

Fonte: TJMG