| Quarta, 29 de Outubro de 2008 | |
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Em todo o Paraná, a Justiça do Trabalho está oferecendo diferentes horários para audiências na Semana Nacional de Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 1º a 5 de dezembro. Além das audiências nas 81 Varas do Trabalho do Estado, foi criado em Curitiba um mutirão envolvendo todas as faculdades de Direito da Capital, servidores, advogados, procuradores do trabalho e juízes para oferecer à população um número maior de horários para audiências. São 2.500 horários extras disponíveis no mutirão, para Curitiba e Região Metropolitana. |
Para agendar as audiências é necessário procurar, neste mês de outubro, as Varas do Trabalho do Estado ou os Juízos Auxiliares de Conciliação de 1º e 2º Graus, instalados em Curitiba, respectivamente nos números 400 e 147 da Av. Vicente Machado. Os contatos podem ser feitos por telefone (41-3310-7141 e 3310-7360), ou pelo e-mail semana@trt9.jus.br . Os telefones das 81 Varas do Trabalho do Estado estão no site http://www.trt9.jus.br/ .
Durante a Semana Nacional de Conciliação, tribunais de todo o país farão audiências com objetivo de obter acordos. Este é o terceiro ano em que o CNJ concentra no mês de dezembro a promoção de conciliações em todo o país.
Processos arquivados – Na Justiça do Trabalho do Paraná, 92.657 processos estão no arquivo provisório, procedimento da Justiça onde são arquivados os processos até que se encontre um valor em nome da empresa ou pessoa que perdeu a ação trabalhista. Em alguns setores, como a Vara de Trabalho de Marechal Cândido Rondon, há mais processos no arquivo provisório que em trâmite. Tramitam na vara local 537 processos e 951 estão no arquivo provisório. Ou em Rolândia, com 1.838 processos no arquivo provisório e 1.645 em andamento.
Em Curitiba, 33.481 processos estão no arquivo provisório, com aumento gradativo do volume a cada ano. No ano passado, por exemplo, 5.840 processos entraram para o arquivo provisório. Em 2004, foram 3.545.
Conciliação – “É neste cenário que a conciliação surge como a melhor solução para um conflito trabalhista. Para o reclamante, o acordo é a alternativa concreta para não correr o risco de frustração posterior por ter uma decisão a seu favor e não ter como receber o que lhe é de direito. Para as empresas, o acordo evita que fiquem anos com pendência na Justiça do Trabalho, prejudicando seus negócios”, explica o desembargador Márcio Gapski. Ele salienta que a conciliação é a melhor forma de pacificação social, já que os valores em caso de acordo são negociados e ainda há possibilidade de parcelamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação TRT9
