Ao longo da pandemia do novo coronavírus, foram convocadas 48 sessões extraordinárias virtuais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nas quais foram julgados 93 processos. Os dados se referem ao período de 27 de março até 3 de setembro de 2020. De acordo com a Portaria 147, de 1º de setembro de 2020, está ainda agendada mais uma sessão do mesmo tipo para a próxima quarta-feira (9/9) – a 60ª Sessão Virtual Extraordinária será a última com itens pautados pelo ministro Dias Toffoli na presidência do Conselho.
Além dos julgamentos em caráter extraordinário por meio da plataforma virtual do CNJ, o ministro Toffoli convocou 37 sessões ordinárias virtuais desde a sua posse, em setembro de 2018. Nessas sessões, foram julgados mais de 1,1 mil feitos. Até 9 de setembro, outros 51 processos estão em análise, na pauta da 73ª Sessão Virtual.
As sessões virtuais foram criadas em 2015 para análise de processos menos complexos e que não demandam sustentação oral. Com as exigências de distanciamento social, impostas como prevenção à Covid-19, sessões extraordinárias virtuais foram convocadas para julgamento de questões urgentes, especialmente relacionadas ao funcionamento da Justiça, que adotou o trabalho remoto para dar continuidade aos serviços. Antes da pandemia, haviam sido realizadas cinco sessões extraordinárias virtuais: duas em 2015 e três em 2016.
Os julgamentos no plenário virtual são públicos e podem ser acompanhados por qualquer pessoa por meio do portal do CNJ. As partes dos processos incluídos na pauta são intimadas pelo DJe e informadas que o julgamento será por via eletrônica. Durante o julgamento, são lançados os votos do relator e dos demais conselheiros, com registro do resultado final da votação. O julgamento é considerado concluído se, no horário previsto para o encerramento da votação, forem computados, pelo menos, dez votos e alcançada maioria simples dos conselheiros.
Ao todo, o CNJ realizou, na gestão do ministro Dias Toffoli, outras 37 sessões ordinárias e 7 sessões extraordinárias, em modo presencial ou por videoconferência.
Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias