Para qualificar o atendimento para demandas e manifestações sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres, a efetivação dos direitos humanos e a tutela do meio ambiente no Poder Judiciário, a Ouvidoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança nesta segunda-feira (2/8) três canais próprios. Agora, esses temas terão formulários específicos, buscando qualificar as políticas judiciárias.
Segundo o conselheiro e ouvidor do CNJ, André Godinho, é papel das Ouvidorias públicas democratizar o acesso. “A criação desses canais amplia a participação cidadã e dão voz a esse conjunto de direitos fundamentais”, conta. “Além disso, será dado tratamento estatístico a esses dados específicos. E, assim, podemos fornecer subsídio às comissões e aos grupos de trabalhos sobre as temáticas no âmbito do CNJ.”
A cada ano, cresce a quantidade de pessoas que buscam o apoio da Ouvidoria do CNJ. Em 2020, foram recebidas 26.053 manifestações – média de 2.171 relatos por mês. Em comparação a 2019, a houve aumento de 7,2% e, em comparação a 2018, de 21,5%.
A forma de comunicação mais comum com a Ouvidoria é a digital, com 25.375 (97,4%) manifestações recebidas pelo sistema eletrônico de atendimento na internet e 478 (1,8%) por correio eletrônico. As demais foram por atendimento telefônico (153 – 0,6%), correspondência (19 – 0,07%), por ofício (14 – 0,05%) e pessoalmente (14 – 0,05%).
Agência CNJ de Notícias