A conciliação tem um importante papel educativo na sociedade, ajudando a construir a pacificação social. A afirmação é da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fátima Nancy Andrighi, que participou como palestrante no Seminário sobre Conciliação na Justiça do Trabalho.
A conciliação tem um importante papel educativo na sociedade, ajudando a construir a pacificação social. A afirmação é da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fátima Nancy Andrighi, que participou como palestrante no Seminário sobre Conciliação na Justiça do Trabalho. O evento começou nesta quinta-feira (12/04) e vai até esta sexta-feira (13/04), no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, em Brasília.
A ministra esclareceu que quando as partes aprendem a entender e respeitar os direitos do outro diminuem os extremismos e propicia-se a pacificação. "Esse é o papel educativo da conciliação, ele consegue fazer com que ao aprendermos a respeitar os limites do outro tenhamos uma vida pautada pela pacificação social."
A dificuldade dos magistrados em equilibrar a quantidade de processos com o tempo necessário para conciliação foi outro assunto desta manhã. O projeto piloto desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no 2º grau de jurisdição, onde desembargadores, juizes e advogados aposentados atuam como conciliadores foi dado como exemplo de alternativa para superar a dificuldade. Esse projeto, segundo a ministra Fátima, possui bons índices de conciliação devido à experiência e autoridade dos conciliadores e do tempo disponível para efetivar e acompanhar o acordo. O ministro Alberto Bresciani, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), destacou que o seminário não é importante apenas para a justiça trabalhista, mas para o poder judiciário como um todo.
Durante a tarde, os magistrados assistirão a palestras sobre os mecanismos alternativos de resolução de conflitos com os professores André Gomma e Roberto Portugal e sobre os aspectos psicológicos da mediação e conciliação, com os professores José Ribamar e Marília Lobão.
